terça-feira, 15 de abril de 2014

A Santificação na Ceia do Senhor Jesus Cristo

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       Definindo o vocábulo «Santificação»: Santificação (gr agiasmos) significa «tornar-se santo», «consagrar», «separar do mundo» e «apartar-se do pecado», a fim de termos ampla comunhão com Cristo e servi-lo com alegria (1Cor 6.14-18). Todo aquele que aceita a Jesus Cristo como Seu Salvador pessoal e, a Sua Palavra como regra de fé e conduta, deverá palmilhar-se neste Caminho Santo, em «santificação» (Efés 4.20-32). O povo de Jesus Cristo deve ser Santo, diferente e separado de todos os outros povos. A Santidade é por Excelência a Natureza de Yahweh dos Exércitos e, por isso o Seu povo é exortado para que sejais santos, assim como Ele é (Lev 11.44; Is 8.13: 1 Tess 4.1-8; 1 Ped 1.15,16). O verdadeiro cristão deve deferir da sociedade em redor, quanto a comer, beber, falar, vestir-se e, pela rejeição de todos os costumes pecaminosos e sociais dos ímpios, de tal modo que o Nome de Jesus Cristo seja glorificado no seu corpo (Sal 1.1; 1 Cor 6.20; 10.31; Gál 5.19-21; Efés 4.29; Col 3.5; 1 Ped 2.11,12). «Sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver» (1 Tess 5.23; 1 Ped 1.15). A santidade é o alvo e o propósito da nossa eleição em Cristo Jesus (Efés 1.4); isto significa ser semelhante a Ele (2 Ped 1.4), ser dedicado a Ele, viver para agradar a Ele e pertencer a Ele (Rom 6.19-22; 12.1; Efés 2.10; Heb 12.14; 1 João 3.2,3). Sem santidade ninguém pode ser útil a Cristo (2 Tim 22.19-22) e, sem santificação ninguém verá a Deus (Sal 15.1-5; Mat 5.8; 1 João 3.2-7).
   A santificação é o requisito fundamental que precisa ser observado e levado a sério pelos participantes da Santa Ceia. É extremamente necessário que estejamos santificando continuamente as nossas vidas ao Senhor Jesus. Tudo, menos a santificação, torna-nos impossibilitados de celebrarmos a Santa Ceia (Heb 12.14). Todos os requisitos como «conhecer o valor e o propósito da Santa Ceia » , «cultivar uma consciência santa», «cultivar a nossa comunhão com Cristo e com os irmãos», devem nos levar para uma vida de santificação, se isso não estiver acontecendo, alguma coisa deve estar errado, ou não estamos levando a sério à ordem de Cristo. Para ser ter uma idéia de como a santificação está sendo desprezada ou ignorada no âmbito da Santa Ceia, basta refletirmos, por exemplo; no caso daquelas pessoas que se reconciliam com Cristo e com a Sua Igreja nos dias de ceias, muitas delas neste mesmo dia atrevidamente e ignorantemente (sem saber) participam da Ceia (isto porque são exortadas pelos seus lideres a participarem deste ato) sem qualquer senso de respeito para com a mesma. Agora se pergunta, porventura, essas pessoas, tiveram tempo suficiente para santificarem as suas vidas? Vamos tomar como exemplo a santificação dos judeus para celebração da Páscoa ou para outros fins. Na Páscoa judaica, todos aqueles (judeus ou não-judeus) que não estivessem cerimonialmente limpos, por ocasião da Páscoa, não podiam celebrá-la (Núm 9.6,7; 2 Crôn 30.3,15,17). Para isso, uma outra oportunidade lhes era facultada para o próximo mês (Núm 9.10-12; 2Crôn 29-30). E, ainda mais, o processo de purificação para aqueles que encontravam impuros, por tocar num cadáver de um homem, eram de «sete dias» (Núm 19.11-13,19). Após os «sete dias» de purificação, daí então, é que se poderia aproximar do Senhor Yahweh dos Exércitos. Nota-se, porém, que somente era concedida outra oportunidade para participar da Páscoa, porque haviam sido contaminados ou tornados impurosinconscientementeacidentalmente (Núm 9.6,7). Portanto, as suas impurezas não foram intencionais. Vede   A Páscoa Judaica celebrada no Segundo Mês e a  A Purificação Exigida pela Lei
    Os judeus levavam bem a sério o processo de santificação, representado pelas purificações cerimoniais. Não celebravam a Páscoa, de qualquer maneira, antes tinham o devido cuidado e a preocupação de estarem devidamente puros (no sentido cerimonial), para daí celebrar a Páscoa de Yahweh, sendo assim, os peregrinos que iam a Jerusalém para celebrar a Páscoa, deveriam estar lá, alguns dias antes do sacrifício da Páscoa, porque caso fossem contaminados na viagem, o tempo era suficiente para se purificarem e assim pudessem participar da Festa da Páscoa (João 11.55). Por esta razão, eles iam à Jerusalém com alguns dias de antecedência, para lá se purificarem.
   Um dos fatores importantes na influência da santificação é a «castidade» e, era exigida pelo Senhor Jeová desde a antigüidade (ver em Êxodo 19.15). O termo castidade vem do latimcastitascastitatis, «casto», «puro», correspondente ao termo grego agnos. O uso primário dessa palavra, no campo da ética, é a «pureza moral», «sexual». Essa conotação é óbvia em II Coríntios 11.2, onde as virgens são assim caracterizadas; e em Tito 2.5 e I Pedro 3.2, onde a palavra é usada para descrever as mulheres casadas. Ver também Filipenses 4.8, onde há uma referência geral a tudo quanto é puro, incluindo a pureza moral e religiosa dos rapazes (1 Tim 5.22). Para os israelitas, um certo período de castidade, ou abstinência de relações sexuaisnão era uma exigência estranha e nem anormal, pois sabiam eles, que isto era algo necessário para receber a revelação de Yahweh e para se chegar a Ele, ou ainda para realizar alguns serviços sagrados (Êx 19.15). Por exemplo; Moisés, para receber a Lei de Yahweh, permaneceu por 40 dias e 40 noites no Monte Sinai, em santificação e meditação, que logicamente incluía a sua castidade, como parte importante de sua santificação. Pelos motivos de pureza, durante uma expedição militar, as forças de Israel, inclusive os não-israelitas tinham-se de permanecer cerimonialmente limpos e, para isto, também não podiam manter relações sexuais com as suas esposas (1 Sam 21.1-6). Os sacerdotes não podiam comer do pão da preposição, se não estivessem isentos de suas relações sexuais (2 Sam 11.8-13).
   Comparando; Se na celebração da páscoa judaica, no A.T., haviam regras que regiam a sua observância, como, «estar totalmente limpos e puros»; muito mais na Ceia do Senhor Jesus, a Páscoa Cristã, que carece também a nossa total santificação, para que assim possamos celebrá-la reverentemente. Por isso, para participarmos da Santa Ceia, é preciso fazermos uma «rigorosa santificação», que inclui também a abstinência de relações sexuais, ou seja, acastidade. Aqueles que levam uma vida espiritual relaxada, não podem de maneira alguma celebrar a Ceia do Senhor Jesus, do modo como vem acontecendo em nossos dias. Precisamos estar plenamente conscientes de que ela (a Santa Ceia) é um ato bastante sagrado.
    Especificamente a santificação exigida para celebrar a Santa Ceia é dita «rigorosa», porque também se faz necessário a «abstinência de relações sexuais». E, isso é um ato, que os crentes atuais não levam em consideração, não se pensa no impacto positivo que a abstinência sexual causa na nossa santificação, principalmente quando se tem em vista certas atividades ou propósitos espirituais. A Igreja atual não é ensinada, porque os líderes não estão preparados para tal questão. É claro que não estamos desprezando o ato sexual, mas apenas ensinando que há uma necessidade de se fazer um certo controle sobre os nossos impulsos sexuais, é preciso que haja uma certa autodisciplina sobre esses impulsos.
   Esta santificação deve obedecer a um período completo de «sete dias», antes da celebração da Santa Ceia, ou seja, na véspera da mesma, a contar desde as 18h00min horas do dia que será celebrada até às 18:00 horas do sétimo dia, anterior ao dia da Santa Ceia. Perfazendo um total de «168 horas». Por que o horário das 18h00min horas? Porque o horário das 18h00min horas é o horário correto, pois, marca justamente o início e término do dia judaico e, é o horário que está de acordo com as Escrituras Sagradas (Gên 1.5; Lev 23.32), lembrando que este horário tem ser feito pelo relógio solar. Para entender melhor este período de santificação, siga o exemplo abaixo:
 No Ano 2004
Teve Início:  às 18:00 horas do dia vinte e nove de março.
Término: às 18:00 horas do dia cinco de abril.
Celebração da Santa Ceia : Foi a partir das 18:00 horas do dia cinco de abril.
Dias de SantificaçãoSete dias completos, ou seja, 168 horas.
   Observa-se, que o período da celebração da Ceia do Senhor Jesus, começa exatamente no período completo de «sete dias», às 18:00 horas. Esta é outra razão porque o horário referencial precisa ser 18:00 horas. Após o término da Santificação, que termina com a igreja reunida, começa então o período da celebração da Santa Ceia. Esse período de celebração deve começar «a partir das 18:00 horas» podendo se estender até «à meia-noite». A regra sobre o horário deve ser mantida (às 18:00 horas), conforme visto acima, o que vai variar a cada ano são os dias e os meses, às vezes em março e às vezes em abril (já vimos isto anteriormente). Lembrando que tudo isso é uma exigência do Espírito Santo, o qual eu sirvo.
   Por que «sete dias» de santificação? A resposta sobre os «sete dias» de santificação está na Bíblia. O número sete ocorre freqüentemente nas Escrituras para denotar «inteireza», «perfeição», ou a «realização completa de uma obra». Por exemplo: As Festas dos Pães Asmos e dos Tabernáculos duravam «sete dias» cada uma (Êx 34.18; Lev 23.34), vede outras referências bíblicas que falam a respeito do «número sete» (Lev 4.6; 16.14,19; Núm 28.11; 1 Reis 18.42-44; Prov 24.16; Sal 119.64; Apoc 1.4,12,16; 5.1,6; 8.2; 10.3; 12.3; 13.1; 15.1,7; 17.3,10 etc.). Além disso, o tempo de purificação de uma pessoa era de sete dias completos(Lev 14.7,8,16,27,51; Núm 19.11,12,19). Miriã ficou sete dias fora do arraial porque estava leprosa e, sendo assim, os filhos de Israel, só puderam partir de Hazerote depois dos sete dias, no tempo de sua purificação (Núm 12.14-16). Naamã, leproso, teve de mergulhar-se por sete vezes no rio Jordão, para ficar purificado (2 Reis 5.10-14). A pureza, a inteireza, a perfeição e a excelência das declarações do Senhor Jeová, são comparadas com força e intensidade poética à prata refina num forno, depurada sete vezes (Sal 12.6 – ARA). A ordem de Deus a Josué era para que os israelitas rodeassem o muro de Jericó por sete dias, uma vez em cada um dos seis dias e, «sete vezes» no sétimo dia. Josué e o povo obedeceram, e na sétima volta, a muralha desmoronou (Josué 6.1-20). Os Israelitas exerceram plena fé e obediência (pois a fé produz obediência) nas Palavras de Jeová, mesmo parecendo uma ordem estranha, mas confiaram naquEle que sabe o que faz, não duvidaram (Prov 8.14). Por isso temos que ter fé, a fé que produz obediência nas Palavras de Jesus. Na simbologia bíblica, sete é o número da «perfeição», o número de Yahweh Deus; enquanto, que o número seis, é o número da «imperfeição», o número do homem (Apoc 13.18). Os «sete dias» exigidos de Santificação para celebrar a Santa Ceia têm em vista «a perfeição do celebrante». Portanto, todas estas passagens bíblicas e outras muitas que foram mencionadas, são suficientes para nos convencer sobre a necessidade dos «sete dias» de santificação, para assim celebrarmos a Ceia do Senhor Jesus. Esclarecemos que, no caso da «abstinência de relações sexuais», tanto o esposo como a esposa, devem estar conscientes sobre essa necessidade, por isso dever ser por «mútuo consentimento» do casal, para não dar ocasião ao diabo (1 Cor 7.5). Contudo, é necessário que ambos (o esposo e a esposa) estejam convictos da importância da castidade em todos os sentidos nestes sete dias. Quem não levar a sério estas ordenanças do Espírito Santo, pode cometer o pecado imperdoável. 
    Neste sete dias que antecedem à celebração da Santa Ceia, os nossos pensamentos devem estar voltados de modo exclusivo para este ato sagrado, é claro, porém, que ninguém precisa ou deve deixar de trabalhar nestes dias, contudo, que não deixe de se santificar. Como já dissemos, esta é uma santificação completa, ela é especificamente voltada para a Santa Ceia (Sal 24.3-5; 73.1; Mat 5.8; 1 Tess 5.23; 2 Tim 2.21; Tiago 4.8; 2 Cor 7.1; 1 Ped 1.22; 1 João 3.3). Devemos praticar todos os meios que possam promover a santificação, como oração, adoração, meditação, jejum, domínio próprio, abstinências de relações sexuais, vigilância, cultivo da fé, busca incessante da presença do Espírito Santo, estudo da Palavra de Cristo, etc.(Mat 5.37; 6.16; 17.20; 26.41; Marc 9.29; 13.33; Atos 10.30; Rom 12.1,2,9-21; 13.8-14; Gál 5.16,22; Efés 4.25,27,29; 5.1-4,26,27; 6.18; Col 3.1,5,14-17; Heb 11.6; 12.14,15; 1 Ped 1.15; 1 João 2.15-17). Esta santificação precisa ser feita com fé, é preciso estar crendo na sua importância (da Santa Ceia) espiritual e no seu propósito para a Igreja de Cristo, deve-se crer no seu caráter sagrado e no que ela representa para nós (Rom 14.23, Heb 11.6). Aqueles que com intenção não se santificarem, conforme as exigências descritas acima, não poderão celebrar a Santa Ceia no dia determinado e, não mais haverá oportunidade naquele vigente ano e nem em outros anos seguintes, pois desprezou a ordem Divina (Heb 10.29). Isto significa que tais pessoas não farão parte do Corpo de Cristo (isso parece uma brincadeira, mas não tem nada de brincadeira nisso) não tendo parte com Ele e com Sua Igreja (Núm 9.13; João 6.53; Col 1.18). E, quem participar da Santa Ceia indignamente, será réu do próprio juízo Divino (1 Cor 11.27).
   Meios de Santificação: Somos santificados mediante a fé (Atos 26.18; Heb 11.6), pela união com Cristo na Sua Morte e Ressurreição (João 15.4-10; Rom 6.1-13; 1 Cor 1.30), pelo sangue de Cristo (Heb 13.12; 1 João 1.7-9), pela Sua Palavra (João 17.17; Efés 5.26), pela comunhão mística com o Espírito Santo, que se caracteriza pelo Seu poder regenerador e santificador em nossos nossas vidas (Jer 31.31-34; Rom 8.13; 1 Cor 1.2; 6.11; 2 Tess 2.13; 1 Ped 1.2). Ficando claro, que a santificação é uma obra do Espírito Santo, juntamente com a cooperação do Seu povo (2 Cor 7.1; Filip 2.12,13; 1 João 3.3). Para cumprir a vontade Divina quanto a santificação, o crente deve participar da obra santificadora do Espírito Santo, ao cessar de praticar o mal (Isa 1.16; Amós 5.15; Rom 12.9; Heb 1.9), ao se purificar de toda a imundícia da carne e do espírito (Rom 6.12,13; 2 Cor 7.1; Gál 5.16-25; 1 Ped 2.11) e, ao guardar-se da corrupção do mundo (Sal 1.1; Rom 6.19; 8.13; Efés 5.18; Tiago 1.27; 4.8; 1 João 2.15-17).
  Nota Importante : Os líderes (pastores etc.) devem deixar a Igreja de Cristo consciente sobre o período de santificação, isto é, eles devem reunir a Igreja, para que se possa começar o período da santificação, a fim prepará-la e conscientizá-la, sobre a importância e necessidade que se tem de se santificar, para que assim, possa celebrar a Ceia do Senhor Jesus. O pastor precisa conscientizar a Igreja para não haver esquecimento. No dia do início da santificação, que deve ser às 18:00 horas, conforme foi explicado anteriormente, se possível for, deverão estar presentes todos celebrantes. Os sete dias de consagração, conforme exigida, não significa que seja permitido nos demais dias um relaxamento espiritual, muito pelo contrario, precisamos continuamente ter uma vida consagrada ao Senhor Jesus Cristo, se quisermos ter a Vida Eterna (Heb 12.14). Agora, este período determinado para a santificação, quer dizer uma preparação específica para um ato específico, a Ceia do Senhor Jesus. Se alguém quer tomar como padrão esta santificação, amém. Lembrando, a abstinência de relações sexuais nestes dias, é imprescindível.
    Portanto, fica bem claro que qualquer que seja aquele que infringir as exigências bíblicas conforme exaradas acima, quanto à santificação e outros requisitos citados, será réu do juízo divino, tendo em vista a violação da santidade de Cristo e a profanação do caráter sagrado da Santa Ceia do Senhor Jesus Cristo (1 Cor 11.27-30; Heb 10.29).
                                   

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