terça-feira, 27 de agosto de 2013

O Chamado da esposa à honra


Com relação ao papel da esposa, lemos: “Que a esposa respeite e reverencie seu marido [que ela de atenção a ele, o considere, o honre, lhe dê a preferência, o venere, o estime; e que ela se submeta a ele, o louve, ame e admire extremamente]” Ef. 5:33
Uau, isto é um bocado de coisa! Você pode ver que Paulo  explica de forma elaborada que a esposa deve honrar seu marido (Mais adiante, trataremos como os maridos devem honrar suas esposas, mas neste capítulo testamos tratando especificamente daqueles que estão em posição de autoridade).
O marido é o chefe da casa. Não foram os homens machistas que criaram isto; foi ideia de Deus. É impossível haver verdadeira paz e benção em um lar onde a esposa domina, onde o marido não é respeitado como o chefe. Pelo contrário, quando uma mulher de Deus valoriza seu marido como o líder do lar, ela receberá a recompensa da honra, que poderá vir diretamente através dele e às vezes por outros meios.
Eu estava ministrando recentemente em uma grande igreja na Europa. Uma mulher me disse: “John, você é o motivo pelo qual estou nesta igreja”. Fiquei um pouco surpreso. Então ela me contou a sua história. Há alguns anos a igreja passou por uma transição na liderança. Ela e seu marido costumavam viajar uma certa distância para frequentar aquela igreja, de modo que aquela parecia uma boa oportunidade para que eles experimentassem outras igrejas mais próximas de casa. Depois de visitarem várias delas, ela gostou de uma igreja pequena próxima a sua vizinhança. No entanto o marido sentiu que aquele não era o lugar onde eles deviam congregar; seu coração dizia que ele e a esposa deviam voltar à sua igreja original. Ela o fez relutantemente, mas continuou frequentando a igreja pequena nos domingos à noite.
A mulher tornou-se mais ligada e envolvida com a igreja menor e, um dia, os líderes dali finalmente a desafiaram: “Quando você vai enfrentar seu marido e dizer a ele que você precisa obedecer à direção de Deus de vir para nossa igreja? (Esse tipo de liderança me aterroriza).
As palavras deles a influenciaram. Ela contou a seu marido sobre sua decisão de trocar de igreja; depois marcou um encontro com o pastor da igreja original para informa que ela estava saindo, embora seu marido continuasse congregando ali. Na noite anterior à reunião, ela se deparou com meu livro “Debaixo de suas asas”, no qual trato da importância da submissão à autoridade.
Ela me disse: “John, fiquei sem dormir a noite inteira, lendo-o. Chorei durante toda a leitura, compreendendo minha rebelião contra Deus e contra meu marido. No dia seguinte, arrependi-me diante de meu marido e de meu pastor”.
Ela voltou de bom grado para a igreja. Após alguns meses, a esposa do pastor apresentou-a a uma mulher que também congregava ali. Aconteceu que ambas compartilhavam da mesma visão para certo empreendimento, de modo que deram início ao negócio. Hoje, elas são muito bem sucedidas e investem uma grande quantia das finanças resultantes de seus negócios no Reino de Deus.
Ela disse: “John, se eu tivesse ficado na outra igreja, acabaria me separando de meu marido e jamais teria entrado no mundo dos negócios que agora faz parte da minha vida”. Mais tarde, ela compartilhou que a pequena igreja cujos líderes a persuadiram a desconsiderar a liderança de seu esposo já não existia mais. Ela honrou seu marido, o que resultou em proteção e recompensa.
Esposas com maridos não salvos
O apóstolo Pedro escreve do mesmo modo que o apóstolo Paulo:
Assim também você, esposa, deve obedecer ao seu marido a fim de que, se ele não crê na mensagem de Deus, seja levado a crer pelo modo de você agir. Não será preciso dizer nada porque ele verá como a conduta de você é honesta e respeitosa.
                                                                                                          - 1 Pe 3: 1,2 (NTLH)
Pedro demonstra que ainda que o marido da esposa não seja salvo, é o seu comportamento ao honrá-lo que o alcançará, e não a sua pregação ou ensino. Conheço homens que foram ganhos para o Senhor por este comportamento de suas esposas. Um grande exemplo é Smith Wigglesworth, um dos maiores homens de Deus da Europa em princípios de 1900.
Wigglesworth era um encanador cujo coração, com o tempo havia se tornado muito frio para com as coisas de Deus. Ele não queria nada com o Cristianismo. Polly, sua esposa, por outro lado, era uma crente muito fiel. Na verdade o zelo dela pro Deus só aumentava. Sua devoção tornava a negligência de Wigglesworth cada vez mais aparente, e ele passou a ficar irritado com sua presença.
Ele a perseguia cruelmente por sua fé, e, usando palavras bem diretas, disse-lhe que não fosse mais à igreja. Ela não obedeceu a esta ordem, uma vez que ela era contrária a Palavra de Deus (mais uma vez como afirmamos anteriormente, devemos obedecer as autoridades desde que elas não transgridam a Palavra escrita de Deus).
Ela fazia o jantar dele e saía para o culto de domingo à noite. Certa vez, ela voltou para casa, ao sair da igreja, mais tarde do que o normal. Quando entrou em casam, Smith ordenou: “Sou o chefe desta casa, e não vou aceitar que você volte para casa tão tarde!”
Polly respondeu calmamente: “Sei que o senhor é meu marido, mas Cristo é meu Mestre!”
Extremamente irritado e enfurecido, Wigglesworth abriu a porta dos fundos e obrigou-a a sair de casa, trancando a porta atrás dela.
Como se verificou, a determinação de Polly em obedecer a Deus e em honrar seu marido teve um efeito profundo sobre Wigglesworth. Ele finalmente foi submetido a uma profunda convicção e se rendeu completamente ao serviço de Jesus Cristo, e sua obra ainda é respeitada e comentada até hoje. Muitos foram salvos, curados, e até levantados dos mortos através de seu ministério.
A recompensa de Polly no trono do julgamento de Cristo foi enorme por causa das centenas de milhares de pessoas impactadas pelo ministério de Smith Wigglesworth. Ela recebeu não apenas a recompensa de um marido transformado, mas será também galardoada com uma grande colheita na vida eterna.
Será que as coisas estão ficando mais claras agora? Somos instruídos a honrar não apenas em consideração ao outro, mas também por nós. Pessoalmente, ficamos no prejuízo se retivermos a honra a quem ela for devida.
Retirado do livro "A Recompensa da Honra" de John Bevere.



Quem foi Smith Wigglesworth

Smith Wigglesworth (Menston, 8 de junho de 1859 — Wakefield, 12 de março de 1947) foi uma importante figura religiosa britânica, do fim do Século XIX, importante para a história do início do pentecostalismo.
Smith Wigglesworth (1859-1947), um inglês, nasceu em uma família pobre. Sua esposa, Polly, o ensinou a ler depois de casados em 1882, e ele nunca leu outro livro senão a Bíblia. Assim como no caso de outras pessoas que experimentaram milagres de cura, uma cura pessoal (peritonites) voltou a sua atenção à cura divina. Até que recebeu o batismo com o Espírito Santo, em 1907, ele tinha um negócio secular e ajudava sua esposa em uma missão. Ela era uma pregadora, e estava constantemente dando testemunho a outras pessoas, ganhando almas para o reino.
Anos depois, se tornou um homem de tal magnitude, que o evangelista de cura Oral Roberts, disse uma vez diante de outros companheiros evangelistas, “devemos a este homem uma dívida impossível de calcular.”
Durante seus cultos, Polly Wigglesworth pedia seu esposo para pregar, mas ele se desconcertava e desconcertava também aos que assistiam por seu medo de falar. Uma vez, os homens da congregação sentiram de impor as mãos sobre ele e orar. Apesar de seus melhores esforços e dos esforços que outros faziam, continuou sendo um fracassado orador. Finalmente, declarou que nunca falaria em público outra vez.
Entretanto, quando recebeu o batismo no Espírito Santo, sua vida foi transformada. Naquela época, sua esposa não cria no falar em línguas, e ela o desafiou a pregar no domingo seguinte, conhecendo a sua falta de habilidade lingüística. A unção caiu e ele falou com grande clareza e coragem. Polly estava tão surpreendida, que repetia gritando: “Esse não é o meu Smith… O que aconteceu com esse homem?” Rapidamente um simples trabalhador sem instrução foi transformado em um pregador de fé impressionante.
Wigglesworth entendia que a enfermidade e as doenças eram do diabo, de modo que foi conhecido pela maneira com que tratava as pessoas enfermas, em demonstrações físicas surpreendentes e emocionantes.
O evangelista Lester Sumrall lembra a primeira vez que foi testemunha de Smith Wigglesworth em ação. “Certa vez (Wigglesworth) conduzia um culto de cura na Califórnia, quando lhe trouxeram um homem com câncer, em estado terminal. Ele estava tão perto da morte que o médico que o ajudava foi com ele para monitorar seus sinais vitais. Wigglesworth, com sua natureza rude, disse ao médico: “Que está acontecendo?”O doutor lhe respondeu: “Ele está morrendo de câncer.” Sem dar tempo de nada, Smith bateu no estômago do homem com tal força que ele desmaiou. O médico rapidamente o atendeu e gritou: “Ele está morto! Você o matou! A família exigirá explicações!” Smith Wigglesworth não se moveu. Ele simplesmente respondeu: “Ele está curado.” E sem preocupar-se, seguiu orando por outras pessoas no culto. Dez minutos mais tarde, o homem – com sua roupa de hospital – chegou pelo corredor, procurando a Wigglesworth, totalmente curado. Isto não impressionou nem um pouco a Smith Wigglesworth, pois era o que ele esperava. E continuou orando pelos outros que necessitavam.”
Em outra ocasião, no Colégio Sião, uma mulher paralítica, frágil, chegou para que orassem por ela. Smith Wigglesworth orou quase com impaciência. Como era habitual, imediatamente, ordenou que caminhasse. Ela, duvidando, começou a olhar ao redor. Sem nenhum tipo de aviso, Wigglesworth foi por detrás dela e a empurrou.
Quando ela, tropeçando, começou a correr, ele a seguia pelo corredor gritando: “Corra, senhora, corra!” Ela correu bastante para sair do alcance dele. Eventualmente, conseguiu alcançar a saída e correu pelas ruas, aparentemente tão assustada quanto curada. Quando o evangelista começou a orar pela próxima pessoa, o homem mudou rapidamente o seu pedido – de uma úlcera no estômago para uma suave dor de cabeça.
Albert Hibbert, o amigo mais próximo de Smith Wigglesworth, cita o evangelista dizendo: “Eu não maltrato as pessoas, eu maltrato o diabo. E se as pessoas se põem no caminho, não posso fazer nada… Não se pode tratar gentilmente com o diabo, nem dar a ele conforto; porque ele gosta muito da comodidade.”
Smith Wigglesworth também passou por tempos de sofrimento: perdeu sua amada esposa seis anos depois de sua transformação em um grande homem de fé, com uma unção especial. Em 1913, sua esposa Polly morreu sem nenhuma razão aparente, quando estava a caminho de uma reunião em que ela iria pregar.
Quando voltou a sua casa, Wigglesworth foi ao quarto onde se encontrava, na cama, o corpo de sua esposa morta. Ele repreendeu o espírito de morte, e ordenou à vida, que regressasse.
Polly abriu os seus olhos e disse: “Por que você fez isso, Smith?” Ela não desejava voltar à terra. E depois de uma conversa carinhosa, ele a deixou ir para o céu.
Catorze pessoas foram documentadas como ressuscitadas, voltando à vida de entre os mortos, através do ministério de Wigglesworth. Ainda que, de forma não oficial, esse registro poderia chegar a vinte e três pessoas. Não existia nada tão grande para a sua fé. Desde dores de cabeça a cânceres, era tudo o mesmo para ele. Há algo demasiadamente difícil para Deus?
O ministério desse grande homem de Deus influenciou a muitos homens e mulheres que tiveram suas vidas transformadas pela palavra da fé, a exemplo de: Kathrin Kulman Ministries, Benny Hinn Ministries, Kenneth Hagin Ministries, Kenneth Copeland Ministries,Bud Wright(Verbo da Vida Ministries).
Posted Yesterday by Patricia Gonçalves Calheirana


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