terça-feira, 15 de abril de 2014

O PÁO E O VINHO DA SANTA CEIA

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     Como deve ser o «pão» da Santa Ceia que representa o Corpo Santo de Nosso Senhor Jesus, com fermento ou sem fermento (asmo)? Este é um dos nossos principais assuntos. O assunto em foco tem como objetivo, desmascarar (e ao mesmo tempo ensinar) a idéia enganosa de muitos que dizem que o «pão da Santa Ceia» não precisa ser necessariamente «sem fermento». Porém, vamos provar ao contrário, por fundamentos bíblicos, como também de forma lógica e coerente que, a Santa Ceia deve ser com «pão asmo». Na verdade, o uso sobre o tipo de pão que dever ser comido na Santa Ceia, não tem sido a preocupação da maioria dos cristãos atuais. Entretanto, é bom ressaltar que, por causa dessa ignorância, a Igreja  perde aos poucos a sua identidade. Para àqueles que não sabem; dizemos, há uma mui grande diferença entre uma Santa Ceia celebrada com «pão fermentado» e a outra celebrada com «pão sem fermento»!
   A questão sobre o tipo de pão da Ceia do Senhor Jesus, somente terá um resultado concreto, após respondemos as «quatro perguntas» essenciais, que são relativas aos princípios bíblicos, conforme relacionadas abaixo:
    1. Que o tipo de pão que os judeus comiam na Ceias pascais.  Memorizando: Como já tivemos oportunidade de ver em ocasião anterior, as Festas da Páscoa e a dos Pães Asmos, como o próprio nome já diz, era proibido o uso do fermento. Qualquer substância semelhante à levedura, capaz de produzir fermentação em massa de pão ou líquido e qualquer coisa fermentada tinha que ser removida dos lares dos israelitas, fora do alcance dos seus olhos (Êx 12.18-20; 13.6,7). Portanto, fica bem claro, que a Ceia pascal dos judeus, era servida com «pães asmos». Vede  «A Festa dos Pães Asmos».
    2. Que tipo de pão Jesus instituiu como Símbolo de Seu Corpo.  Diz a Bíblia, que enquanto comiam o cordeiro pascal, Jesus tomou o pão, deu graças, partiu-o e deu aos discípulos dizendo: «Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isso em memória de mim» (Luc 22.19). O pão que Jesus instituiu como o símbolo de Seu Corpo, era um dos «pães asmos» que fazia parte da Ceia pascal. Jesus usou este tipo de pão (asmo) para instituir a Sua Ceia, não porque não houvesse disponível na ocasião, um outro tipo de pão, mas, é porque Seu Corpo Santo, somente seria bem representado, por um «pão asmo». Outrossim, de mostrar que a Santa Ceia, ou a Páscoa Cristã, é a continuação da Páscoa judaica, porém, é claro, com um caráter muito mais relevante (Col 2.16,17; Heb 10.1).
    3.  Por que será que o Novo Testamento nada diz sobre o  pão da Santa Ceia?  Alguém já escreveu dizendo que «nós não celebramos a Ceia do Senhor com pão asmo é porque não há nenhuma ordem expressa para pão asmo no Novo Testamento». Aparentemente, isso parece ser uma resposta convincente, principalmente, para aqueles que procuram achar um respaldo bíblico para o pão fermentado. Este tipo de resposta, faz com que muitos se acomodarem com o tradicional «pão com fermento», como símbolo do Corpo «Santo» de Jesus Cristo. Todavia, tal escritor não disse, talvez por esquecimento, que também não há no Novo Testamento, nenhuma ordem expressa para «pão fermentado» na Ceia do Senhor Jesus Cristo. Pelo fato do N.T. nada falar ou ordenar a respeito do tipo de pão que devia ser preparado para a Santa Ceia, isto não significa que Jesus tenha deixado o pão como sendo uma opção de escolha, ou seja, que podemos escolher o tipo de pão da Santa Ceia como assim o desejarmos, se é com fermento ou sem fermento. Os que assim pensam, estão muito equivocados. Ao contrário do que se pensa, existe sim, uma norma na Bíblia para o «pão asmo» na Santa Ceia.  Embora, não haja no N.T. alguma ordem direta sobre o tipo de pão da Santa Ceia, porém, não podemos classificar isso como uma omissão dos escritores. Porque se o NT se cala sobre isso, é porque tem motivos, ou melhor, é porque não houve necessidade para tal. E, Isto é explicado pelos seguintes quesitos:
   Primeiro: É preciso considerar que, os primeiros cristãos, eram pessoas (os apóstolos, etc.) que recentemente haviam saídas do judaísmo (judeu-cristãos), e, com isso estavam habituadas com o preparo dos elementos da Páscoa, no qual incluía o preparo dos «pães asmos» (Luc 22.8-13). Pois, isso era uma tarefa a qual faziam todos os anos. Este é o primeiro fato, que dispensou os escritores do N.T. de escrever sobre o tipo de pão que deveria ser comido na Ceia do Senhor Jesus. Tendo em vista que o mesmo tipo que era comido na Ceia da Páscoa, deveria ser comido na Santa Ceia. Então, é obvio que não precisavam falar sobre isso.
    Segundo: Os novos cristãos, que recentemente haviam deixado o judaísmo, tinham em mente, o que significava para eles o «fermento», e, que seu uso na Páscoa e na Festa dos Pães Asmos era extremamente proibido por Yahweh, sob pena de punição (Êx 12.20; 13.6,7). Por isso, permitir a mudança de «pão sem fermento» para «pão com fermento», mesmo em se tratando da Páscoa da Nova Aliança, era algo que eles não fariam de maneira alguma e também não aceitariam tal coisa (1 Cor 5.7). Além disso, seria um ato de afronta para com a Palavra do Senhor Yahweh; sendo assim, acabariam prontamente rejeitando a Ceia do Senhor Jesus, «por causa do fermento».
    Terceiro: O que pão da Páscoa realmente ganhou, na ocasião da instituição da Ceia do Senhor Jesus, foi uma «nova significação»; «Isto é o meu corpo...», enquanto, que a substância do pão deveria (e deve) permanecer a mesma para a Santa Ceia. Portanto, caso houvesse qualquer mudança neste sentido, é óbvio que tanto Jesus com os escritores do N.T., falariam a respeito. Agora, é válido em dizer, que há na verdade sólidas evidências sobre o «pão sem fermento» no N.T. Porém, tal resultado, como estamos vendo, tem como base a Páscoa judaica e não objeções sem fundamentos. Pois, como vamos entender o Novo Testamento se desprezarmos o Antigo Testamento? A «refeição comum» (ou «Ceia ágape») era realizada com pão asmo (Atos 2.42).
    4.  O Simbolismo do «fermento» na Bíblia. Fermento heb seor, «pão levedado» (Deut 16.4). O Fermento nas Escrituras é usado freqüentemente para simbolizar o pecadoa impurezao mala corrupçãoa hipocrisiaa falsa doutrina e por fim, tudo o que o contamina e corrompe o homem (Mat 16.6,11 e referências). Os escritores rabínicos, freqüentemente usavam o fermento como símbolo do mal e da corrupção hereditária do homem (Êx 12.8,15-20). O Talmude judaico diz: «A levedura representa o impulso maldoso do coração». O fermento era associado com corrupção, mesmo na mente de povos da antigüidade que não eram hebreus. Por exemplo, Plutarco, escritor e filósofo grego (46-126 a.C.), descreveu o fermento como «a própria descendência da corrupção, que corrompe a massa com a qual é misturada». Por conseguinte, o uso do fermento e do mel eram proibidos nas ofertas de manjares (cereais), bem como nas Festas da Páscoa e dos Pães Asmos, também todas as ofertas de bolos ou pães, postas sobre o altar de Yahweh, tinham que ser feitos com farinha «sem fermento» (Lev 2.1-16; 10.12,13).
    Os usos figurados do fermento, no N.T., refletem muito do ponto de vista antigo sobre o mesmo como «corrupto e corruptor». Jesus fez advertências contra o fermento dos fariseus, dos saduceus e dos herodianos (Mat 16.6; Marc 8.15). O fermento dos fariseus era; a hipocrisia e sua preocupação com o exibicionismo (Mat 23.14,16; Lc 12.1); o dos saduceus; o cetismo e a ignorância culpável (Mat 22.23,29); e dos herodianos: a malícia e a sua astúcia política (Mat 22.16-21; Marc 3.6). As duas passagens paulinas onde ocorre a palavra fermento, sustentam esse ponto de vista (1 Cor 5.6-13, Gál 5.9), sendo que a primeira delas faz o contraste entre o «fermento da maldade e da malícia» e «os asmos da sinceridade e da verdade»; quando Paulo relembra a nova significação da Antiga Festa Judaica, e diz: «Cristo nosso cordeiro pascal foi imolado por nós» (vs.7).
   1.4. Alguns dizem que celebrar a Santa Ceia, com «pão asmo» não é necessário, porque a Ceia é uma comemoração espiritual (1 Cor 11.24). Na verdade, a Santa Ceia, é uma comemoração espiritual, uma das Festas mais espirituais da Igreja de Jesus Cristo. Porém, é bom lembrarmos que, ela é representada por elementos literais, no caso, o pão e o cálice (Mat 26.26-28). Todavia, por ser uma comemoração espiritual, isto não significa que podemos desprezar os elementos que representam os ideais deste ato sagrado, isto é, misturando o «santo» com o «profano», 1 Cor 10.21.
   2.4. Celebrar a Ceia com pão fermentado é «não discernir o corpo de Cristo», ou considerá-lo como um corpo manchado pelo pecado. Comer um pão fermentado com símbolo do CorpoSanto de Jesus é algo completamente inadmissível, isto pode ser chamado de «violação da santidade do Corpo de Jesus», Nosso Salvador (Sal 16.10). Em suma, como o Corpo de Jesus «não pode ser violado por ninguém», ainda que haja tentativas, conscientes ou não. Quando a ceia é celebrada com este tipo de pão (fermentado), não pode (e não é) de maneira alguma ser considerada como a «Ceia do Senhor Jesus», pois, não tem nenhuma relação com o Corpo Santo de Jesus.
   3.4. O valor de um símbolo se determina pela sua capacidade de conceituar a realidade espiritual. Logo assim, como o pão representa o Corpo de Cristo, têm que ser «pão asmo», isto é, sem a corrupção da fermentação, isto é válido também para o «vinho» que representa oincontaminado Sangue de Cristo, só pode ser mais bem representado por «suco de uva não-fermentado» (1 Ped 1.18,19). Uma vez que as Escrituras declaram explicitamente que o Corpo e o Sangue de Cristo não experimentaram a corrupção (Sal 16.10; Atos 2.27; 13.37; Heb 9.14). Esses dois elementos são corretamente simbolizados por aquilo que não é corrompido e nem fermentado. Portanto, seria contraditório usar na Ceia do Senhor Jesus um símbolo da maldade, isto é, contendo levedura ou fermentação, se considerarmos os objetivos dessa ordenança, bem como as exigências bíblicas para dela participarmos.
   É correto orar para o pão da Santa Ceia?: É algo muito comum em nossos dias fazer «uma oração pelo pão» (aliás, pelos pães) antes de partir e distribuir aos participantes da Ceia. Mas, será que foi isso mesmo que Jesus nos mandou fazer? Sempre deparamos com esta cena nos púlpitos; «vamos orar pelo pão (ou pelos pães como preferimos dizer), este é um simples pão, mas, depois de orado, ele passa a ser o símbolo do corpo de Cristo!». Podemos chamar essa oração de «oração da transformação». Mas, acontece que não há alguma verdade nisso e nenhum fundamento bíblico. Basta você conferir abaixo:
   Para o pão não se ora, mas se «dá graças»; é por isso, que a Ceia do Senhor Jesus também é chamada de eucharistia (gr.), que significa «ação de graças». Assim, portanto, é um ato de ação de graças, pelas bênçãos e pela salvação da parte de Nosso Senhor Jesus, proveniente de Seu sacrifício (Mat 26.27; Marc 14.23; Luc 22.19; 1 Cor 11.24). Digamos uma «oração de agradecimentos», mas não de «transformação». Isto porque desde o momento em que a massa está sendo preparada para se fazer o pão asmo da Ceia, o mesmo já estará representando o Corpo de Cristo. Pois, na verdade, ele deve ser feito para ser o símbolo do Corpo de Cristo e, não para outros fins de consumo. Jesus disse: «Este é o meu corpo», Ele apenas deu graças pelo pão (se bem que Mateus fala que Ele abençoou o pão antes de parti, mas, é porque Ele estava dando uma nova significação ao pão, então, é óbvio que tinha que abençoar antes de partir e distribuir aos discípulos) de apresentá-lo como o símbolo de Seu Corpo (Luc 22.19). Ficando patente que, não há qualquer necessidade ou respaldo bíblico em que se deve orar pelo pão, como é de costume. Orar pelo pão, com o pretexto de que ele se transforma no símbolo do Corpo de Cristo, é uma pura ilusão; pois, como que um «pão fermentado», pode ser o símbolo do Corpo «Santo» de Jesus Cristo?
   O Preparo do Pão da Santa Ceia: pão asmo da Santa Ceia, que representa o Corpo Santo de Cristo, não pode ser preparado por qualquer pessoa. O preparo do pão asmo para a Santa Ceia, é um serviço sagrado, por isso, deve ser preparado por pessoas consagradas, preparadas e, acima de tudo, têm que ser pessoas escolhidas pelo Espírito Santo, no caso, aquelas nomeadas por Ele, para fazer este tipo de Serviço, isto é, que é o preparo do «pão asmo» como também o «suco de uvas». Outro fato também muito importante se diz a respeito à quantidade de pão que deve conter na Santa Ceia do Senhor Jesus. Deparamos que é comum celebrar a Ceia com vários pães. É que muitos na verdade até pensam que a Ceia pode ser celebrada com vários pães, tendo como justificativa o grande número de participantes, e com isso, precisam de vários pães. Esta justificativa é enganosa. Pois, como que «vários pães fermentados» podem simbolizar um «Único e Santo Corpo» de Jesus Cristo?

A INSTITUIÇÃO DA CEIA DO SENHOR JESUS

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      A instituição da Ceia do Senhor Jesus ocorreu no decorrer da Última Páscoa, celebrada por Jesus e os Seus discípulos, na noite em que Jesus foi traído. Foi instituída na sexta-feira do dia 14 de Nisã (João 13.30), antes de Sua saída para o Getsêmani, onde Jesus orou em agonia ciente do que estava por suceder (Mat 26-27). Portanto, ocorreu no mesmo dia da crucificação e morte de Jesus Cristo.     Vede o Dia em que ocorreu a Última Páscoa.
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    Por ocasião da Última Páscoa, Jesus tomou dois dos elementos que faziam parte da Páscoa e, transforma a antiga Páscoa na Ceia do Senhor Jesus. A Páscoa judaica havia cumprido seu propósito. Pois, profeticamente ela apontava para o sacrifício de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus (João 1.29). O Êxodo deu vida à nação de Israel. O sacrifício de Cristo fez nascer a Igreja, um povo proveniente de todas as nações.  «Enquanto comiam, tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. E, tomando o cálice e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos. Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Concerto, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados» (Mat 26.26-28).
    «...Enquanto comiam...» (o cordeiro assado). Enquanto pensavam na grande libertação que Deus concedera a Israel segundo a Antiga Aliança; o Senhor Jesus providenciava a comemoração de um novo livramento, segundo a Nova Aliança, mediante o derramamento do sangue, e o sacrifício de um Cordeiro diferente. Cumpre Jesus as verdades tipificadas na Páscoa judaica, deixando-a de lado para dar lugar à Páscoa da Nova Aliança, A Ceia do Senhor Jesus Cristo, a Santa Ceia.
    «... tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu e deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo». Lucas acrescenta dizendo: «que por vós é dado; fazei isto em memória de mim» (Luc 22.19, ver também em 1 Cor 11.24). Jesus tomou um pão asmo (sem fermento) disponível na Páscoa, proferiu uma bênção, partiu-o e deu aos seus discípulos, dizendo: «...isto é o meu corpo», isto é, Jesus deu um novo significado ao rito, dizendo que o pão representava o Seu corpo. Jesus considerou a Si mesmo como o Cordeiro Pascal, oferecendo-se em sacrifício para a libertação da humanidade. Na Páscoa judaica, o pão sem fermento significava os sofrimentos dos filhos de Israel, por isso chamado de «o pão da aflição» (Dt 16.3). Na Santa Ceia, o pão sem fermento, ilustra o sofrimento e morte de Jesus Cristo. A distribuição dos pedaços significa para que os que recebem, participação nos benefícios daquele Santo Sacrifício. Por isso, a Santa Ceia é também chamada de «comunhão» (gr koinonia), que literalmente significa «participação». Embora que Jesus na ocasião não estivesse ainda literalmente sido oferecido em sacrifício, contudo, Ele antecede o acontecimento, conscientizando assim os Seus discípulos sobre o Novo significado da Páscoa: «Fazei isto em memória de mim» (Luc 22.19). Isto comemora e renova o que Jesus fez por nós.
    «...E, tomando o cálice, e dando graças...». Este era o terceiro cálice de vinho (isto é, vinho não-fermentado misturado com água) que se bebia na Páscoa, chamado de «o cálice da bênção» (1 Cor 10.16), porque uma benção especial era pronunciada sobre ele; era considerado o cálice principal, já que era tomado depois de comer o cordeiro (comer o cordeiro era a hora mais sublime da Ceia pascal, por isso, é que Judas não comeu o cordeiro, mas saiu antes). Assim, como Jesus abençoou o pão antes de partir, também deu graças pelo cálice, antes de distribuir aos Seus discípulos.
    «...Bebei dele todos..». A distribuição do cálice lembra-nos a «comunhão» do sangue de Cristo (1 Cor 10.16), ou seja, compartilhar dos benefícios obtidos através da Sua morte redentora. Na ocasião todos os discípulos de Jesus (exceto Judas Iscariótes) compartilharam do corpo e do sangue de Jesus Cristo, representados pelo «pão asmo» e pelo «cálice de suco de uva misturado com água».
    «...Porque isto é o meu sangue, o sangue da Nova Aliança...». Na distribuição do cálice, Jesus anuncia aos Seus discípulos que uma Nova Aliança estava sendo instituída, mediante a Sua morte sacrificial, que estava sendo selada com o Seu próprio sangue, representada pelo cálice. A Aliança instituída por Cristo é chamada «Nova» porque contrasta àquela feita com Israel no monte Sinai, ao iniciar o período da Lei. A primeira Aliança foi estabelecida pelo sangue aspergido de animais sacrificados (Heb 9.16-22). A Nova Aliança tornou-se válida, através do Sangue Imaculado de Jesus Cristo, vertido na cruz (Heb 8.6-13). A Antiga Aliança era das obras; requeria obediência a Lei (Êx 24.3-8). A Nova Aliança leva ao perdão dos pecados e à transformação da natureza humana; que permite que a Lei do Senhor Jeová seja amada e guardada (Jer 31.31-34; Rom 3.23-31).
    «...Derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados». Todos aqueles que, pela fé aceitam para si o sacrifício expiatório de Cristo, recebe o perdão dos seus pecados. «Todos»: A redenção é oferecida para «todo aquele que crê»; todos podem vir, ninguém é excluído senão àquele que assim o deseja. A religião certa, é aquela que soluciona o problema do pecado. O Verdadeiro Cristianismo é esta religião, porque o Seu fundador é Jesus Cristo, o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos (1 Tim 1.15; 2.3-6).
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   As palavras interpretativas acerca dos elementos «corpo» e «sangue» têm sido estimadas de várias maneiras diferentes. Vejamos:
   Transubstanciação:- (do latim transubstationis). Doutrina romanista oficialmente adotada no quarto Concílio de Roma em 1215 d.C., e, reafirmada no Concílio de Trento em 1551 d.C. Este posicionamento teológico ensina que, quando o sacerdote abençoa e consagra os elementos; «o pão» e o «vinho» transformam-se, respectivamente, na carne e no sangue de Cristo. Ela ensina que características como a aparência e o sabor dos elementos permanecem os mesmos, mas que a essência interior, a substância metafísica, foi transformada. Nisto fazem eles uma interpretação muito literal das palavras de Jesus: «Isto é o meu corpo... isto é o meu sangue» (Mat 26.26-28). Não há base para qualquer equivalência literal, como sucede a doutrina romanista da Transubstanciação. Leia em Gên 40.9-23; 41.26: Dan 7.17; Luc 8.11; Gál 4.24; Apoc 1.20. Salientamos ainda que, comer carne humana e beber sangue humano reais é ato de canibalismo, fato que os Apóstolos prontamente rejeitariam (Lev 17.10; João 6.31,40,51-58; Atos 15.20).
   Consubstanciação:- (latim consubstantiatinem). Ato de se tomar uma substância juntamente com outra. Uma posição teológica que procede dos ensinos de Martinho Lutero, com o objetivo de explicar a função do pão e do vinho na celebração da Ceia do Senhor Jesus. Lutero ensinava que o Corpo e o Sangue de Cristo estão «com, dentro de e abaixo de» os elementos do pão e do vinho, doutrina esta que posteriormente veio a ser chamada de «Consubstanciação». Os seguidores de Lutero asseguram que no ato da Santa Ceia, o «pão e o vinho» unem-se às moléculas da carne e do sangue de Cristo. Na verdade, Lutero por propósito estava tentando desvincular-se da doutrina romana da Transubstanciação. Porém, de acordo seu ensinamento, os seguidores de Lutero não conseguiram livrar-se da doutrina romana. Assim, como a doutrina da Transubstanciação, Lutero levava a sério o sentido literal das palavras figuradas de Cristo.
   Simbolismo:- A indicação mais valiosa acerca do significado das palavras instituidoras proferida pelo Senhor Jesus, se encontra no papel que o alimento e a bebida desempenharam no ritual da Páscoa judaica. Jesus disse aos Seus discípulos mediante as Suas palavras, e, o simbolismo profético que usou, que o significado original do rito pascal fora então transcendido, em vista do fato que Ele era (é) o Cordeiro que cumpre as predições e prefigurações do Antigo Testamento (1 Cor 5.7). Semelhantemente, quando Jesus tomou «pão e o cálice» e deu-os aos Seus discípulos dizendo: «Fazei isto em memória de mim...», não estava simplesmente a exortá-los para que mantivessem boa comunhão entre si, mas, estava-lhes transmitindo um rito mediante o qual podiam mostrar em símbolo a Sua presença eterna com a Sua Igreja. O pão sob a Sua Palavra Soberana tornou-se o símbolo de Seu Corpo oferecido em Sacrifício redentivo (Heb 10.5-10), e, o Seu Sangue derramado na morte, relembrava os ritos expiatórios do A.T., o que foi no «cálice da benção» sobre a mesa. Este cálice dali por diante fora revestido de uma nova significação, como o memorial de um Novo Êxodo, realizado em Jerusalém. No «pão» e no «cálice», o adorador recebe, «mediante a fé» o verdadeiro Corpo e Sangue de Jesus Cristo. A Santa Ceia é, contudo, um ato «sagrado e espiritual». Ela nos revela o drama do Calvário, da nossa salvação, assim também, transmite-nos a Vitória de Jesus Cristo sobre o pecado, a morte e o diabo. Então, portanto, «pão» e o «cálice de vinho» simbolizam respectivamente o Corpo e o Sangue de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
   Transubstanciação Espiritual:- Contudo, a Ceia do Senhor Jesus é mais do que meramente um símbolo: porquanto fala da realidade da transubstanciação espiritual. Em outras palavras, a substância da natureza humana é paulatinamente transformada na natureza de Cristo; e todos os aspectos da redenção, que envolvem as operações do Espírito Santo, estão inclusos nisso. Assim, pois, a «natureza» de Cristo é Transubstanciada nos remidos, por meio do Espírito Santo. Disso é que consiste a plena comunhão com Ele, essa é a verdade salientada nesse rito. Pode-se esperar, contudo, que o próprio rito da Ceia do Senhor Jesus envolve mais do que meramente a simbologia, porque o grande propósito Divino da Transubstanciação dos remidos, segundo a natureza de Cristo, é fomentado e ajudado pelo senso de devoção e piedade que acompanha a celebração da mesma. E o espírito de respeito e solenidade que acompanha esse memorial pode acompanhar a vida diária do remido. Dessa maneira é que a Ceia do Senhor do Jesus é mais do que um símbolo, pois faz parte de uma grande realidade mística (ver João 6.33, 35, 50-56). A Santa Ceia relembra a nossa união e participação na Vida de Cristo, mas não precisamos pensar em alguma participação literal dos elementos místicos do seu Corpo e de seu Sangue (João 6.53).

Ceia do Senhor Jesus; a primeira ordenança

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       Dois termos são usados para expressar as duas observâncias (Batismo em Água e a Santa Ceia) da Igreja Cristo. A palavra «sacramento» e a palavra «ordenança». O termo «ordenança» se deriva do latim ordo, que significa «uma fileira», «uma ordem». A palavra «ordenança» esta relacionada ao Batismo em água e a Ceia do Senhor Jesus. Sugerindo que essas cerimônias sagradas foram instituídas por mandamento, ou ordem de Cristo. Ele ordenou que fossem observadas pela Sua Igreja (Mat 28.19,20; 1 Cor 11.26).
   A outra palavra usada é «sacramento», que também se deriva do latim sacramentum, «juramento», «penhor». É a palavra mais antiga e, aparentemente de uso mais generalizado que a palavra «ordenança». Embora, muitos preferem usar estas palavras como sinônimas. Era um termo usado pelos soldados romanos, como o juramento de lealdade ao Imperador. Também era aplicada como penhor ou seguro depositado em tesouro público pelas partes envolvidas num processo legal, e depositado para um propósito sagrado. No uso eclesiástico antigo, a palavra «sacramento» era usada em sentido mais amplo, para qualquer observância ou coisa sagrada. O termo «sacramento» foi adotado pelos cristãos no século II, quando começaram associá-lo ao seu voto de observância e consagração à Cristo.
   Os católicos romanos atuais observam «sete» ritos sacramentais, que são: «O Batismo», «a Confirmação», «a Ordenança», «a Eucaristia», «o Matrimônio», «a Penitência», e «a Extrema Unção». Porém, a maioria dos grupos protestantes Concorda entre si que Cristo deixou à Sua Igreja, somente «duas» observâncias ou ritos sacramentais a serem incorporadas no culto cristão, isto é, o «Batismo em Água» e a «Ceia do Senhor Jesus Cristo». Na verdade, não há base bíblica que apóia a observância de qualquer outro rito sacramental, ou ordenança.
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     A Igreja de Jesus Cristo tem como dever e obrigação em dar prosseguimento às «ordenanças» ou ritos «sacramentais». Tendo em vista; a sua instituição por Cristo, Sua ordem expressa relativa a sua continuação e, seu uso essencial como símbolos dos atos divinos, que são partes integrantes na revelação do Evangelho. Tais sacramentos ou ordenanças estão ligados com a circuncisão e com a Páscoa judaica, os ritos obrigatórios do A.T. (Gên 17.12; Êx 12.14,24; Lev 12.3; Jos 5.4,10; Luc 1.59; 2.21; Col 2.11,12; 1 Cor 5.7). A vida cristã está associada, em seus primórdios e, em sua continuação, à observância dos sacramentos. Tanto a Santa Ceia como o Batismo em Água, ambos desde os primeiros passos da Igreja de Cristo, estão associados com a proclamação do Evangelho (Atos 2.38,41; 1Co 10.1-4, 11.26). As ordenanças estão realmente associadas no ensino de Jesus, quando Ele fala sobre a sua morte e, na mente da Igreja quando relembra suas solenes obrigações.
    As ordenanças são ritos próprios da Nova Aliança, «Este é cálice da Nova Aliança» (Luc 22.20; 1 Cor 11.25). A Nova Aliança teve início pelo sangue de Cristo (Êx 24.8; Jer 31.32; Heb 9.14,15). As bênçãos Divinas são transmitidas por intermédio de Seu sacrifício, de Sua Palavra, Sua promessa no Evangelho e, na observância das Ordenanças, devidamente apropriados pela fé, é verdade que não podemos nos apegar somente nos dois ritos como se isso fosse tudo. Contudo, estas ordenanças, quando administrados de conformidade com os princípios estabelecidos pelos santos Apóstolos de Jesus Cristo, isto é, de acordo com a Doutrina dos Apóstolos, nos faz relembrar continuamente a grande base da nossa salvação, a saber, Jesus Cristo, em sua morte e ressurreição, e também nos faz lembrar que temos de andar de modo digno, segundo a vocação, mediante a qual fomos chamados (Efés 4.1). A Igreja do Senhor Jesus Cristo, deve levar muito a sério a ênfase e a instrução bíblica sobre as duas ordenanças, «o Batismo em Água» e a «Ceia do Senhor Jesus Cristo» e, regozijar-se, porque o seu significado continua sendo tão relevante e aplicável como era para a Igreja de Cristo, no primeiro século. Contudo, é preciso que a Igreja de Cristo dos dias atuais, siga nos mesmos trilhos da Igreja Primitiva.
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    A palavra «ceia» é no latim coena, que significa «refeição noturna», ou seja, refeição que se come à noite, depois do jantar, em geral a última do dia. A origem da ceia é religiosa. Entre os gregos antigos, a ceia se realizava em banquetes públicos, comemorativos das grandes festas, quando então, começava com um sacrifício; podia também ser realizada particularmente. Mais tarde, dos costumes antigos, permaneceram apenas as invocações e libações, e a cerimônia da ablução dos pés e mãos. A ceia, geralmente se realizava depois do pôr-do-sol e, entre os gregos e romanos, do Império, nas comemorações das grandes datas, começava às primeiras horas da noite, quando ia até ao amanhecer. Foi durante a Última Ceia Pascal que, Jesus instituiu uma outra Ceia, chamada de «Ceia do Senhor [Jesus]» (Mat 26.17-28; 1Cor 11.20), ou «Mesa do Senhor [Jesus]» (1Cor 10.21). Agostinho costumava chamar a Ceia do Senhor Jesus de «a mesa de Cristo», ou então «a grande mesa».
   Atualmente as denominações cristãs, têm por costume, celebrar a «Ceia» durante o dia, ou seja, durante o período diurno. Todavia, esta é uma prática incorreta, que confronta com a Bíblia, compare:  Primeiro: A Ceia pascal dos judeus somente era (e ainda é) comida durante o «período noturno» do dia 15 de Nisã, ou seja, após o pôr-do-sol do dia 14 (Êx 12.8). A Última Ceia pascal em que Jesus celebrou com os Seus discípulos, foi «na noite» do dia 14 de Nisã, aliás, não há nenhuma evidência bíblica que venha a apontar sobre uma Ceia pascal realizada durante o «dia», isto é, durante o período de claridade; e, nem tão pouco pode haver tal evidência. Segundo: Uma vez que a palavra «ceia» significa «refeição noturna», como todos sabem, então, é algo extremamente discordante, sem fundamento, sem ética celebrá-la «durante o dia» (período diurno). Se for celebrada «durante o dia», então «não é ceia» de modo algum, mas, podendo ser «o café da manhã» ou «o almoço» e assim por diante, mas não uma «Ceia». Uma Ceia não é celebrada durante o dia, tão somente durante à noite. Portanto, fica manifesto, que a Ceia do Senhor Jesus Cristo, só deve ser celebrada durante o período noturno (de noite), e nunca no período diurno (de dia). Caso contrário, como já dissemos, não poderemos considerá-la e, nem tão pouco é uma Ceia. Não faz sentido celebrar uma Ceiadurante o dia. Lembrando, os que insistem em celebrar a Ceia durante o período diurno, ignoram a realidade e propósitos contidos nela.

A Pascoa Judaica e a Ceia de Jesus Cristo

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      A primeira Páscoa, a qual foi realizada no Egito, foi diferente das demais que foram realizadas posteriormente. A Páscoa realizada no Egito está relacionada à décima praga; a morte dos primogênitos dos egípcios e de seus animais e, também com a saída de Israel do Egito (Êx 12). Naquele dia, cada família fora instruída a imolar um cordeiro, ou cabrito, sem defeitos, e, aplicar o seu sangue nas ombreiras e na verga da porta de suas casas, como sinal que lhes asseguraria segurança se ficassem em casa. Contudo, precisavam obedecer à ordem divina. Portanto, o sangue aspergido nos marcos das portas, fora efetuada com fé obediente (Êx 12.28; Heb 11.28); essa obediência pela fé, então resultou na redenção mediante o sangue (Êx 12.7,13). Evidentemente o evento da Páscoa e do Êxodo, é sem dúvida, a mais linda história de Israel no A.T. A história de um povo resgatado da escravidão. Temos realmente certeza, de que se Deus, não houvesse agido e libertado o Seu povo, da escravidão do Egito, a história de Israel seria outra.
     As celebrações anuais da Páscoa judaica concentravam-se em dois principais propósitos, que são:
    1.1) Memorial: - «...Este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor (Yahweh); nas vossas gerações e celebrareis por estatuto perpétuo. E acontecerá que, quando vossos filhos vos disserem: Que culto é este vosso? Então, direis. Este é o sacrifício da Páscoa de Jeová, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou as vossas casas» (Êx 12.14,26 e 27, grifo nosso). Uma tão grande Salvação, realizada por Deus em prol de Seu povo, não poderia jamais cair no esquecimento. Vemos que, os Filhos de Israel foram instruídos por Deus, a solenizar todos os anos a sua libertação da escravidão no Egito, bem como, o livramento de seus primogênitos. Todos os anos na Festa da Páscoa; os filhos de Israel, nas gerações futuras, haveriam de fazer esta pergunta a seus pais; «Que culto é este?» Com relação ao significado deste culto, deveriam responder que se tratava do «sacrifício da Páscoa a Jeová» (Êx 12.27). Por conseguinte, era uma festa em torno da redenção de Israel do Egito. Aliás, solenizada ainda pelos judeus até os dias de hoje.
     1.2) Simbolismo Profético: - O Senhor Jeová, bem que poderia ter determinado a morte dos primogênitos dos egípcios e, poupado os primogênitos dos filhos de Israel, sem que houvesse a necessidade de ordenar que cada família escolhesse um cordeiro (ou cabrito), de um ano de idade, sem defeito, e fosse sacrificado e seu sangue aspergido nos lugares indicados (na verga e nas ombreiras da porta). Deus poderia ter agido de outro modo, punindo Faraó, e libertando o Seu povo da escravidão, sem que fosse necessário sacrificar um inocente animalzinho. Mas, é Ele, quem controla todas as circunstâncias e, sabe perfeitamente o que faz e o que deve ser feito. Com todos estes acontecimentos, Yahweh, teve como propósito primordial, prenunciar a morte de Jesus Cristo; o alvo era ensinar Israel e, colocar em suas mentes, a salvação pelo «sangue», preparando-os para o advento de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (João 1.29). É importante sabermos, que o cordeiro morto por cada família israelita, tornou-se o substituto de seu primogênito, uma vez que a morte não teve poder sobre as casas que estavam marcadas com sangue. Nisto, os israelitas, então, deveriam aprender sobre a substituição, isto é, substituir os inocentes pelos culpados.
     É notório que no A.T., todos os sacrifícios de animais exprimiam o princípio, que devia verificar-se em sua plena realidade na morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. O Senhor Yahweh concedeu ao povo do A.T., uma prefiguração do sangue derramado por Jesus Cristo, da Sua morte vicária (em nosso lugar), pelos nossos pecados, da morte do justo pelos injustos, uma vez por todos. A Epístola aos Hebreus mostra-nos que os sacrifícios do A.T., eram na melhor das hipóteses, uma resposta incompleta do problema do pecado (Heb 8; 9; 10.1-15). Cessaram esses sacrifícios, mas ainda hoje eles nos ajudam a entender o significado da cruz, o significado do sacrifício de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
           Relato bíblico sobre a última páscoa e a instituição da Santa Ceia
    Durante vários séculos a páscoa judaica viera apontando para o sacrifício de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus (João 1.29). Todavia, chegara o tempo do Senhor Jesus, celebrar a Última Páscoa, juntamente com os seus apóstolos. Este era o momento que Jesus tanto esperava (Luc 22.15). Foi na noite que precedeu a Sua morte, que Jesus e os Seus discípulos comeram a Última Páscoa, substituiu pela Sua Ceia e depois foi morto como o Cordeiro Pascal (Mat 26.17-29; Marc 14.12-26; Luc 22.7-20; João 13 e 14). Portanto, houve duas ceias; a Ceia da Páscoa e a Ceia do Senhor Jesus. Esta foi instituída no final daquela. Lucas menciona doiscálices (Luc 22.17-20); Mateus, Marcos e Lucas mencionam ambas as ceias, João somente cita a Páscoa.
     A instituição da Santa Ceia, é relatada por dois apóstolos que foram testemunhas oculares e participantes dela, a saber; Mateus e João. Marcos e Lucas, embora não estivessem presentes na ocasião, suprem alguns pormenores. O apóstolo Paulo, ao dar instruções aos coríntios, fornece esclarecimento sobre algumas de suas particularidades (1 Cor 11.17-34). Tais fontes nos dizem que, na noite antes da Sua morte, Jesus se reuniu com os Seus doze apóstolos em um cenáculo mobiliado para celebrar a Última Páscoa (Mat 26.17-29 e ref.). Com o desejo de cumprir toda a justiça e honrar a lei cerimonial, que ainda durava, Jesus ordenou tudo o que era necessário para comer a Última refeição pascal com os Seus discípulos. Tudo foi feito como Jesus ordenara, e prepararam a Páscoa (Mat 26.17-19). «E, chegada a tarde, assentou-se à mesa com o doze» (vs.20). O evangelista Lucas relata que Jesus desejava ansiosamente comer a Última Páscoa com os Seus discípulos. «E disse-lhes: tenho desejado ansiosamente comer convosco está Páscoa, antes do meu sofrimento» (Luc 22.15).
     Jesus tomou os elementos da Páscoa e deu uma nova significação. Mateus relata: «Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. E, tomando o cálice e dando graças deu-lho dizendo; bebei dele todos. Porque isto é o meu sangue do Novo Pacto, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. E digo-vos que, desde agora, não bebereis deste fruto da vide até àquele dia em que beba de novo convosco no reino de meu Pai. E tendo cantado um hino, saíram para o Monte das Oliveiras» (Mat 26.26-30). A Páscoa judaica encontra seu comprimento e seu fim na, vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo. A Páscoa no A.T. e a Ceia do Senhor Jesus no N.T., ambas apontam para uma mesma coisa; o Sacrifício de Jesus Cristo! A primeira estava distante da outra por quase quinze séculos, e tinha um caráter prospectivo; apontava para a Cruz de Jesus Cristo; a segunda, a Ceia do Senhor Jesus, também chamada de Santa Ceia, têm um caráter retrospectivo; apontando também à morte de Jesus Cristo.
     A Ceia do Senhor Jesus inicia uma nova era e aponta para uma obra já consumada. Podemos observar que, «duas festas uniram-se nesta celebração». No cenáculo deu-se um acontecimento notável: A Festa Pascal foi solenemente encerrada (Luc 22.16-18), e a Ceia do Senhor Jesus instituída com uma solenidade ainda mais sublime do que a Páscoa (Luc 22.19-21; 1 Cor 5.7). Portanto, naquela ocasião terminou um período e começou outro; Cristo era o cumprimento de uma ordenança e a consumação da outra. A Páscoa agora tinha servido seu propósito profético, porque o Cordeiro que o sacrifício simbolizava, ia ser morto naquele dia. Por isso foi substituída por uma «nova instituição», apresentando a verdadeira realidade do Cristianismo, como a Páscoa tinha apresentado a do Judaísmo.
        O tempo em que ocorreu a ultima páscoa
    O Dia exato da celebração da Última Páscoa é um dos assuntos debatidos pelos estudiosos. Diferentes tipos de interpretações têm sido expostos. Isto é o que veremos abaixo:
   Primeira interpretação: Esta interpretação julga que a ordem de Jesus aos seus discípulos para que fizessem os preparativos para a Páscoa, sucedeu na «quarta-feira» do 13 de Nisã, e que a Ceia pascal, foi comida no começo da «quinta-feira» do dia 14 de Nisã; neste caso colocam a crucificação de Jesus como ocorrida na «quinta-feira 14 de Nisã», que é incorreto.
   Segunda interpretação: Estes com base nos Evangelhos sinópticos (Mat 26.17; Mc 14.12; Luc 22.7), sustentam que os preparativos para a Páscoa, foram feitos na tarde da «quinta-feira» do dia 14 de Nisã, e que a Ceia pascal foi comida no começo (na noite) da «sexta-feira do dia 15 de Nisã». Estes colocam a crucificação de Jesus para esta última data, que é também incorreto.
   Terceira interpretação: Para os que defendem está interpretação, Jesus enviou dois dos Seus discípulos à procura de um cenáculo que Ele mesmo indicara, para que assim fizessem os preparativos para a Páscoa, na «quinta-feira do dia 13 de Nisã» e, que Jesus e os discípulos comeram a Ceia pascal (na qual em seguida Jesus instituiu a Santa Ceia), na noite da «sexta-feira do dia 14 de Nisã». De acordo com essa interpretação, Jesus foi crucificado na hora terceira da «sexta-feira do dia 14 de Nisã».
    Destas três interpretações que acabamos de ver, a «terceira» é a que se harmoniza com o desenrolar dos fatos, desde a ordem de Jesus para os preparativos para a Páscoa até a Sua crucificação. Para confirmar esta interpretação, é necessário fazermos algumas objeções, vejamos em seguida:
    De acordo com Mateus, Marcos e Lucas, Jesus enviou dois de Seus discípulos para que fizessem os preparativos da Páscoa «No primeiro dia da festa dos pães asmos» [Páscoa], dando a entender ser o dia 14 de Nisã, sendo assim, era realmente o dia em que eram imolados (entre as duas as tardes) no Templo os cordeiros pascais. Entretanto, João, sem mencionar os preparativos (que segundo Lucas foram Pedro e João os dois discípulos enviados por Jesus para fazerem os preparativos para a Páscoa – Luc 22.8), transmite-nos uma expressão diferente dos sinópticos, quando ao se referir à Última Páscoa celebrada por Jesus e seus discípulos, prefere em dizer que ela (Última páscoa) acorreu «antes da festa da Páscoa» (João 13.1).
    Realmente o maior desafio consiste em esclarecer, se a Última Ceia pascal, ocorreu nocomeço do dia 14 ou no começo do dia 15 de Nisã. O que já podemos afirmar, é que, a crucificação de Jesus, ocorreu na sexta-feira, e não na quinta-feira, como supõem a primeira interpretação a qual temos visto acima. Tal fato é confirmado nas palavras do apóstolo João que diz: «Então os judeus, para que no sábado ficassem os corpos na cruz, visto como era apreparação» (João 19.31). «...Preparação...», no grego parasceve«...sexta-feira...», no hebraico é erebh shabbath, isto é, o dia anterior ao sábado.
   Depois de confirmado que a crucificação de Jesus Cristo se deu na manhã da «sexta-feira», assim também fica comprovado que a Última Ceia pascal ocorreu após o início da «sexta-feira», ou seja, após o pôr-do-sol da «quinta-feira» (o dia judaico começa às 18h). Sendo assim, os preparativos da Páscoa foram feitos na tarde da «quinta-feira». Como já sabemos que a celebração da Última Ceia Pascal se deu na sexta-feira, agora, precisamos esclarecer, se aquela quinta-feira da Paixão, era dia «13» ou «14» de Nisã. De modo como já vimos, pelas expressões dos sinópticos (Mat 26.17; Marc 14.12; Luc 22.7), sugerem que aquela «quinta-feira» era «14 de Nisã» (veja sobre a «segunda interpretação»). E, segundo João era «antes da Festa da Páscoa» (João 13.1). Portanto, há uma aparente contradição entre os sinópticos (Mateus, Marcos, Lucas) e João. Pela aparente expressão de linguagem dos sinópticos, a Última Páscoa ocorreu no dia 15 de Nisã, neste caso indica que Jesus foi crucificado no dia 15 de Nisã, ou seja, na manhã deste dia. Todavia, segundo o desenrolar dos fatos, os preparativos para a Páscoa foram feitos, na quinta-feira do dia «13 de Nisã», e que a Última Ceia Pascal de Jesus e os seus discípulos, foi realmente comida na noite, ou seja, após o início da «sexta-feira do dia quatorze de Nisã». Tais fatos são confirmados pelas seguintes razões:
    1. Se realmente aquela sexta-feira fosse «15 de Nisã», então, seria um dia de feriado religioso. Todos os anos o dia 15 de Nisã era um dia de Santa Convocação (Êx 12.16), isto é, oprimeiro dia da Festa dos Pães Asmos, e, conforme a ordem Divina, neste dia nenhuma obra podia ser feita, exceto o que diz respeito à comida, isso poderia ser feito (Vede «Os Dias de Santas Convocações»). Por conseguinte, o dia «15 de Nisã», era um dia de repouso igual ao sábado semanal. Diante disso, vamos juntos raciocinar: Porventura, violaria os judeus um feriado religioso para prender, julgar, condenar e crucificar Jesus Cristo? Não, jamais fariam isto num feriado religioso, mesmo em se tratando de um suposto malfeitor (Luc 22.52).
    2. Nos tempos de Jesus Cristo, os cordeiros pascais eram imolados no Templo, em Jerusalém, na tarde do dia 14 de Nisã (Deut 16.5,6). O cordeiro que Jesus e os seus discípulos comeram por ocasião da Última Páscoa, não foi abatido no Templo, mas sim, no lugar onde fizeram os preparativos da Páscoa, ou seja, possivelmente no cenáculo (Luc 22.8-13).
    3. Se aquela «quinta-feira» tivesse sido «14 de Nisã», obviamente, todos os demais judeus também teriam imolado os cordeiros pascais e não somente os discípulos de Jesus Cristo. Para isso, teriam também os demais judeus comido a Ceia pascal ao mesmo tempo em que Jesus e os Seus comeram a Última Ceia Pascal, isto é, na noite da «sexta-feira 15 de Nisã». Teriam crucificado Jesus na «sexta-feira 15 de Nisã»?
    3.1. Não há nenhuma evidência bíblica que venha a indicar que os judeus tenham celebrado a Páscoa ao mesmo tempo em que Jesus e os seus discípulos a celebraram-na. Pelo contrário, pela cronologia dos acontecimentos, fica evidente que Jesus e os Seus discípulos celebraram a Última Páscoa com um dia de antecedência, ou seja, cerca de 24 horas antes. A Páscoa oficial, isto é, a ceia pascal dos judeus, somente ocorreu depois do pôr-do-sol da «sexta-feira», precisamente na noite do «sábado», quando Jesus já estava na sepultura.
    3.2. Outro fato que comprova que aquela «quinta-feira» não foi «14 de Nisã» (e que na verdade a sexta-feira não foi «15 de Nisã»), se verifica nas palavras do apóstolo João, quando ao indicar o tempo do julgamento final de Jesus, disse: «Ora, era a preparação [gr parasceveda Páscoa, e cerca da hora sexta...» (João 19.14a). A expressão «...preparação...», nesta passagem tem o sentido diferente da expressão «preparação», do versículo 31 deste mesmo capítulo. A expressão «preparação» aqui enfocada, diz respeito «à véspera da Páscoa», hebraico erebh ha-pesah, e não exatamente o dia anterior as sábado, conforme João 19.31. Esta passagem (vs.14) indica que era o momento (na «hora sexta» certamente é a hora romana, às 6h da manhã, pois o dia romano começava à meia-noite) em que os judeus estavam fazendo os preparativos para a Páscoa, o que incluía o abate dos cordeiros na tarde daquele dia (sexta-feira, 14 de Nisã), para que assim fosse comido (ceia pascal), após o pôr-do-sol, quando se dava início a um novo dia, isto é, o sábado 15 de Nisã (Mat 27.15; Marc 15.6,42, João 18.39). Neste caso, fica evidente que até o momento da crucificação de Jesus, os judeus ainda não haviam celebrado a ceia pascal.
    3.3. Jesus não foi crucificado no dia «15 de Nisã», ou seja, aquela «sexta-feira» não foi 15 de Nisã, como aparentemente indicam os evangelistas Mateus, Marcos e Lucas. Jesus Cristo celebrou a Última Ceia Pascal com os Seus discípulos na noite da «sexta-feira dia 14 de Nisã», e foi crucificado no mesmo dia, porém, na manhã deste dia, na «hora terceira» judaica (cerca das 9h). Pois, Jesus expirou na cruz no mesmo dia (14 de Nisã) em que no Templo eram imolados os cordeiros pascais (isto é, na hora nona judaica, cerca «das 15 horas» em nosso horário). É bom termos em mente que, Jesus também cumpriu com perfeição o «fator tempo» determinado pela Lei Mosaica, como «dia» e «hora». E, este dia era «quatorze do primeiro mês» do calendário Sagrado judaico, ou seja, 14 de Abibe ou Nisã, e, esta hora era «às 15 horas» (hora nona). Jesus Cristo é o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, o antítipo dos cordeiros pascais.
      A possível ordem dos acontecimentos, entre a quinta e a sexta-feira da semana da Paixão
    Segue abaixo; a ordem provável dos acontecimentos entre a «quinta-feira» (13 de Nisã) e a «sexta-feira» (14 de Nisã) da Semana da Paixão:
    No quinto dia semana (13 de Nisã), Jesus enviou dois de Seus discípulos (Pedro e João) para que fizessem os preparativos para a Páscoa, num cenáculo que Ele mesmo indicara (Mat 26.14-19). Ao declinar do dia Jesus seguiu com os Seus discípulos para esse lugar (Marc 14.17). Depois do pôr-do-sol (início da sexta-feira, 14 de Nisã) assentaram-se juntos (ou melhor, se inclinaram conforme o costume romano) Jesus e os seus discípulos para participar da Última Páscoa. No decurso da refeição pascal, Jesus levantou-se e lavou os pés dos discípulos (João 13.4-20). Em seguida com grande tristeza, Jesus predisse que um dos doze havia de traí-lo; antes de comer o cordeiro e após comer um pedaço de pão molhado (na sopa de frutas) que Jesus lhe dera, Judas Iscariótes se retirou para não mais voltar à presença do Mestre, senão na hora da traição, no Jardim (João 13.26,27). Depois da celebração da Ceia Pascal (rito característico do A.T.) pela última vez; então Jesus instituiu simbolicamente o pão dizendo: «Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim» (Luc 22.19). «Semelhantemente, depois de cear tomou o cálice, dizendo: Este é o cálice da Nova Aliança no meu sangue, derramado em favor de vós» (Luc 22.20). Depois de celebrar a Santa Ceia, Jesus instruiu os Seus discípulos e consolou-os dizendo: «Não se turbe o vosso coração...» (João 14.1). Jesus Intercedeu por Si mesmo e pelos Seus discípulos, com uma oração sacerdotal (isto é, oração feita de joelhos – João 17.1-26), cantou um hino e saíram para o Getsêmani, onde foi para orar, durante o tempo em que precedia a sua traição e prisão. Foi naquele lugar onde Jesus sofreu a mais dura agonia antes da cruz. Tendo sido fortalecido, Jesus recebe a visita esperada do traidor (Judas), tendo em companhia uma multidão de pessoas. Após um beijo traiçoeiro, Judas indicou a vítima, aos soldados. Então, Jesus foi preso, em seguida acusado, julgado, maltratado, escarnecido, condenado e crucificado (Mat 26.17 ss.; Marc 14.25 ss.; Luc 22.7 ss.; 23; João 13-19).
   Portanto, fica esclarecido que Jesus e Seus discípulos não celebraram a Última Páscoa no dia oficial (que seria na noite do dia 15), mas com «um dia de antecedência», ou seja, cerca de 24 horas antes. E, que isto ocorreu, na noite da sexta-feira do dia 14 de Nisã (que começou às 18h da quinta-feira, 13 de Nisã).
        Os elementos que fizeram parte da última páscoa
   Quando Jesus enviou dois de Seus discípulos (Pedro e João) para fazerem os preparativos da Páscoa, tinham eles a seguinte missão:
 Primeiro; encontrar um homem que levava um cântaro de água e segui-lo. Normalmente quem carregava água eram as mulheres, por isso não devia ser difícil identificar este homem (Marc 14.13).
 Segundo; perguntar a ele: «O Mestre diz [eles foram como representantes de Jesus]: Onde está o aposento em que ei de comer a Páscoa com os meus discípulos?» (Marc 14.14,15).
 Terceiro; fazer os preparativos da Páscoa, «...preparai ali» (Marc 14.15). Os preparativos eram: «Imolar e assar o cordeiro, providenciar pães asmos, ervas amargas, sopa de frutas, água salgada e suco de uva (não-fermentado)».
 Estes elementos que faziam parte da Páscoa judaica, cada um tinha um significado especial.
  O Cordeiro Pascal: Lembrava a proteção, o livramento dos primogênitos da casa dos filhos de Israel, quando cada família israelita aspergiu o sangue do cordeiro nas ombreiras e na verga da porta. Era uma lembrança e uma comemoração deste maravilhoso livramento (ver Êx 12).
  Os Pães Asmos: Lembravam a saída urgente de Israel da terra do Egito. Esses pães asmos também representavam a separação entre os israelitas redimidos e o Egito. Também chamado de «pão de aflição», que representava os sofrimentos dos filhos de Israel (Êx 12.15,34,39, Deut 16.3).  
   Água Salgada: Lembrava as lágrimas salgadas derramadas pelos israelitas durante os seus anos de escravidão no Egito.
   Ervas Amargas (hb marór): Lembravam as amarguras da escravidão no Egito (Núm 9.11).
   erra do Egito (Êx 5.6-19).
    Quatro Cálices (copos) de Vinho: Lembravam as «quatro promessas» de Êxodo 6.6,7.
    Conforme acima mencionado, empregavam-se «quatro cálices» de vinho misturado com água que a Bíblia nada diz. Segundo a tradição judaica, tomam-se «quatro cálices» de vinho porque a Bíblia usa quatro verbos diferentes para descrever o drama da redenção do cativeiro do Egito. As quatro citações à redenção podem ser encontradas no livro de Êxodo, capítulo 6 e versículos 6 e 7.
   1. E vos «tirarei» de debaixo da carga dos egípcios.
   2. E vos «livrarei» da sua servidão.
   3. E vos «resgatarei» com braços estendidos e grandes juízos.
   4. E vos «tomarei» por meu povo.
   A Páscoa celebrada nos dias hoje pelos judeus sofreu alteração. Por exemplo; o sacrifício dos cordeiros se manteve enquanto o Templo de Jerusalém existia (Deut 16.1-6). Com a sua destruição pelos romanos, em 70 d.C., o sistema de Sacrifícios terminou e foi substituído completamente pelos serviços de orações, que também aconteciam durante a existência do Templo.
   A Festa judaica contemporânea chamada Seder, já não é celebrada com o cordeiro assado. Entretanto, as famílias ainda se reúnem para a solenidade e, o pai da família narra toda a história do Êxodo, conforme a prescrição de Yahweh (Êx 12.14,26,27). Enquanto, que para os judeus o oferecimento de sacrifícios terminou quando os romanos destruíram o Templo de Jerusalém em 70 d.C.; no entanto, os samaritanos continuam a oferecer todos os anos os sacrifícios pascais no monte Gerizim, de acordo com a lei judaica.Sopa de Frutas (hb charoshet): Lembrava a massa de tijolos que os filhos de Israel tinham de preparar na t

Festa dos Pães asmos

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I N T R O D U Ç Ã O 
   Em Êxodo 12.14, Jeová determinou que a Festa Páscoa teria que ser celebrada «anualmente», isto é, em todo dia 14 do «primeiro mês» (Abibe/Nisã), ver também os versos 6 e 18. Este memorial não era só para a Festa da Páscoa, mas também para a Festa dos Pães Asmos (Êx 12.15-20), a qual falamos em seguida. - No dia da libertação dos filhos de Israel do Egito, não houve tempo, tudo foi feito apressadamente. Entretanto, para as gerações futuras, Yahweh determinou que a Festividade tivesse a duração de sete dias; «Sete dias comereis pães asmos...» (v.15). Evidentemente, isso só poderia ser feito posteriormente, após a partida do Egito. Então, nota-se, que a Páscoa realizada no dia 14 de Abibe, no crepúsculo da tarde (Êx 12.6; Deut 16.6), assinalava o início da outra Festa chamada «Festa dos Pães Asmos», que começava no dia 15 e terminava no dia 21 à tarde (Êx 12.18; 13.7). Na verdade, os pães asmos, deveriam ser comidos a partir da tarde do dia 14 (vs.18). «...Sete dias se comerão pães asmos, e o levedado não se verá contigo, nem ainda fermento será visto em todos os teus termos» (Êx 13.7). Durante a semana da Festa dos Pães Asmos, o fermento (heb. seor , isto é, qualquer substância semelhante à levedura, capaz de produzir fermentação em massa de pão ou líquido) e qualquer coisa fermentada (heb. hamets, isto é, qualquer coisa fermentada ou contendo levedura) tinha que ser removida dos lares dos israelitas. - Em Êxodo 12.15 e 13.7,hamets e traduzido por «pão levedado», porém, o significado literal desse termo, é «coisa fermentada». Noutras palavras, nada que continha fermento devia ser encontrado entre eles, em hipótese alguma, «em todo teu território» (Êx 13.7 – ARA). A negligência e a desobediência a esta ordenança, traria punição ao culpado (vs.15). É sobre esta punição que trataremos em seguida.
  Punição  «Porque qualquer que comer cousa levedada, desde o primeiro dia até ao sétimo dia, essa pessoa será eliminada de Israel» (Êx 12.15 – ARA). A rejeição intencional e deliberada dos preceitos de Jeová resulta em julgamento Divino (v.19). O culpado era excluído do povo do concerto, ou, pela expulsão, ou pela morte (Êx 31.14). A punição era gravíssima; pois nas Escrituras, o fermento freqüentemente simboliza o pecado, a impureza, a podridão, a corrupção, a hipocrisia, as doutrinas falsas, e, enfim tudo o que corrompe e contamina o homem (Mat 16.6,11; Marc 8.15; Luc 12.1; 1 Cor 5.6-8). Veja mais sobre o Tipo de Pão da Santa Ceia É claro que nenhuma cerimônia (festa) religiosa tem valor para Yahweh, ser vier acompanhada do pecado humano (1 Cor 11.28.29). O povo israelita devia obedecer a Deus, caso contrário, o culpado era punido. Conosco também não é diferente, apesar sermos um povo de uma Nova Aliança, porém, não estamos isentos das nossas responsabilidades e obediência aos preceitos estabelecidos pelo Senhor Jesus Cristo.
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    Nos tempos do A.T., guardava-se a Páscoa separada da Festa dos Pães Asmos, apesar de terem íntima conexão. A Páscoa era celebrada na tarde do dia 14 do mês de Abibe ou Nisã (a Ceia Pascal era comida no início do dia 15, ou seja, na noite deste dia, pois o dia judaico começa às 18 horas, à tarde do dia 14, era dedicado ao sacrifício dos cordeiros pascais, bem como de outros preparativos, o qual falaremos mais adiante), enquanto que a Festa dos Pães Asmos começava no dia 15 de Abibe, e continuava durante «sete dias» (Êx 12.6; Lev 23.5,6). Juntas formavam uma Festa dupla. Nos tempos de Jesus, as Festas da Páscoa e dos Pães Asmos já eram tratadas como sendo uma somente (Luc 22.1). Isto se devia, sem dúvida alguma, ao fato de não haver intervalo entre as duas Festas, e também porque ambas celebravam a mesma libertação do Egito (Êx 12.1-28). Na verdade a Festa dos Pães Asmos era a continuação da Festa Páscoa. Durante estas acontecia o dia das primícias da cevada.
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    «E, ao primeiro dia [Abibe], haverá santa convocação; também, ao sétimo dia [Abibe], tereis santa convocação; nenhuma obra se fará neles, senão o que cada alma houver de comer; isso somente aprontareis para vós» (Êx 12.16). O «...primeiro dia...», isto é, 15 de Abibe ou Nisã, o primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, e, o «sétimo dia», 21 de Abibe, eram dias de Santas Convocações (assembléia). Ao começar a Festa havia uma convocação especial, essa providência dava ao evento um caráter muito solene e reverente, era uma reunião santa. Ao final da Festa, ao «sétimo dia», do mesmo modo, havia santa convocação, não sendo permitido nenhum tipo de obra. Era permitido apenas que fosse preparado o alimento necessário.  Vemos que certos dias ou períodos foram considerados, ou melhor, reservados como «santos» para os Filhos de Israel. Isto não se devia a alguma santidade intrínseca, ou inerentes dos próprios períodos de tempo. Era porque deviam ser épocas de observância especial na adoração ao Senhor Jeová. Aos reservar tais dias, Yahweh teve em mente o bem-estar, a adoração, a comunhão e a edificação espiritual do Seu povo. Estes dias de «santo congresso», eram considerados como um «Sábado semanal» (Lev 23.11). Por que, estes dias de santa convocação eras considerados como um Sábado semanal (o sétimo dia da semana)? Por que a palavra «Sábado» no grego é sabbaton, que significa «repouso», «cessação»; no hebraico éshabbath, dia santo judaico dedicado ao culto a Jeová e ao descanso. Estes dias solenes também eram dias de repouso, de alegria e adoração ao Senhor Yahweh, iguais ao Sábado semanal. Porém, havia uma distinção nos requisitos para o «Sábado semanal» regular e os «dias sabáticos» ou «santas convocações», relacionadas com as Festas (Lev 23.2). De modo geral, o «Sábado semanal» era mais restritivo; não se podia fazer nenhum trabalho pesado, ou outros serviços (exceto no santuário). Até mesmo ajuntar lenha ou acender fogo era proibido (Êx 35.2; Núm 15.32-36). Também se restringia às viagens; por exemplo; o maná tinha que ser apanhado em porção dupla no sexto dia da semana, para o dia seguinte, isto é, para o Sábado (Êx 16.22-30). Todavia, nos dias de «santas convocações», não podia haver trabalho laborioso, negócios ou atividades comerciais, mas, permitia-se cozinhar, fazer preparativos para as festas (Êx 12.16; Lev 23.7,8,21,35,36).
  As «Santas Convocações» eram feitas para cada sábado semanal (sétimo dia da semana), ver Lev 23.1-3; para o «primeiro» e «sétimo» dia da Festa dos Pães Asmos (Êx 12.16; Lev 23.6,7; Núm 28.18-25); para o dia da Festa das Semanas (Pentecostes – Lev 23.15-21); para o «primeiro» e «décimo» dia do sétimo mês (Etanim ou Tisri); o «primeiro dia» era a Festa das Trombetas (Núm 29.1); o «décimo dia», o grande Dia da Expiação (Núm 29.7; Lev 23.24-28,35); e para o «primeiro» e «oitavo» dia da Festa dos Tabernáculos, sendo também esta, chamada a Festa das Colheitas, uma vez que vinha no fim da sega do ano (Lv 23.34-36; Núm 29.36; Deut 16.13-17).
   É importante salientarmos, que estes «dias sabáticos» (dias de santas convocações), tinham vital valor para os israelitas, tanto que eles não levavam em conta o dia da semana em que caíssem estes dias, cessavam os seus trabalhos e aplicavam seus corações em adoração ao Senhor Jeová. Às vezes, dois sábados legais coincidiam-se no mesmo período de 24 horas e, este Sábado era chamado de «grande»; é o que ocorreu no Sábado seguinte da crucificação de Jesus Cristo, isto é, no Sábado 15 de Nisã. Diz a Escritura em João 19.31; «...visto como era a preparação, pois era grande o dia daquele sábado...» (ARA). A expressão «grande», não significa que era um sábado de 48 horas, como muitos chegam a entender; mas era considerado «grande», porque aquele «dia sabático» (1º dia da Festa dos Pães Asmos) caiu justamente num sábado semanal. Referia-se, a importância deste dia na vida dos israelitas. Todas as «santas convocações» (conforme citadas acima), eram comemorações festivas, exceto o Dia da Expiação, o único dia de jejum requerido pela Lei (Lv 16.31).
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    «Dias das Primícias da cevada»; assim é chamada, porque era o dia em que os primeiros frutos da terra (isto é, os frutos maduros) eram apresentados ao Senhor Jeová (Lev 23.9-14). Os primeiríssimos frutos da estação. A palavra hebraica reshith (duma raíz que significa «cabeça»), é empregada no sentido de «primeira parte», «ponto de partida», ou «princípio» (Deut 11.12; Gên 1.1; 10.10); «o melhor» (Êx 23.19); e «primícias» (Lev 2.12). «Os primeiros frutos maduros» é a tradução da palavra hebraica bikkurím, que é empregada especialmente com referência a cereais e frutos. O termo grego para «primícias» é aparkhé, que provém duma raíz cujo significado básico é «primazia».
   Yahweh exigia da nação de Israel que fosse oferecido a Ele, todas as primícias, quer do gênero humano, quer dos animais, quer frutos da terra (Êx 22.29,30; 23.19; Prov 3.9). Devotar as primícias a Yahweh, seria a evidência do apreço dos israelitas pelas bênçãos divinas, sobre as suas terras e, os frutos destas. Seria expressão de gratidão ao doador de «toda boa dádiva» (Deut 8.6-10; Tiago 1.17).
   16 de Nisã – O Dia das Primícias da Cevada:  A Bíblia não revela claramente o dia exato do «dia das primícias». Mas como se sabe, o dia das Primícias é 16 de Nisã, no segundo dia da Festa dos Pães Asmos (Lv 23.9-14). A Bíblia diz em Levítico 23.11; «E ele moverá o molho perante Jeová, para que sejais aceitos; ao seguinte dia do sábado, o moverá o sacerdote» (grifo nosso). A expressão «...ao seguinte dia do sábado...», não significa que seria necessariamente o «primeiro dia» da semana (isto é, o Domingo), como aparentemente chegamos a entender. Entretanto, poderia acontecer que o dia das Primícias, caísse realmente num Domingo; como aconteceu no Domingo da ressurreição de Jesus Cristo (Luc 24.1-3). A citada expressão refere-se ao «segundo dia» da Festa dos Pães Asmos, ou seja, 16 de Nisã. Conforme já temos visto, o «primeiro» dia da Festa dos Pães Asmos (15 de Nisã) era designado como um «sábado semanal», logo «ao seguinte dia do Sábado» (isto é, o «dia sabático») seria 16 de Nisã ou Abibe. As Festas da Páscoa e dos Pães Asmos coincidiam-se com o «Dia das Primícias da Cevada». O significado profético destas Festas é muito lindo, e vieram a cumprir-se, na morte e ressurreição do Senhor e Salvador Jesus Cristos; veremos isso mais adiante.
   Não podemos confundir o «dia das Primícias», com a Festa das Semanas ou Festa das Primícias, conhecida como Pentecostes, a qual era celebrada no «50º dia» (Pentecostes nome este derivado do grego penteekostos, que significa «qüinquagésimo») contado a partir de 16 de Nisã (dia em que se oferecia o molho de cevada), ver (Êx 34.22; Lv 23.15,16). No calendário judaico, o Pentecostes, cai em 6 de Sivã (terceiro mês do calendário sagrado). Ocorria depois da colheita de cevada e no começo da colheita do trigo, que amadurecia depois da cevada (Êx 9.31,32).
    Ordenança para o Dia das Primícias:  No «segundo dia» da Festa dos Pães Asmos, 16 de Nisã, levava-se ao sacerdote um molho das primícias da colheita de cevada. A primeira safra a amadurecer na Palestina. «Quando houveres entrado na terra, que vos hei de dar, e segardes a sua sega, então, trareis um molho das primícias da vossa sega ao sacerdote» (Lev 23.10). Antes deste dia não se podia consumir nenhum cereal novo, nem pão ou grãos torrados da nova safra, mas, somente depois de um molho ser ofertado a Yahweh. «E não comerás pão, nem grãos torrados ou verdes, até ao dia em que trouxerdes a oferta ao vosso Deus» (Lev 23.14 ARA). Antes de tudo, os primeiros frutos deveriam ser ofertados a Yahweh, como gratidão.  O sacerdote oferecia as primícias simbolicamente ao Senhor Yahweh por mover um molho de cereais de um lado para outro. Segundo o Talmude Judaico, os movimentos das mãos faziam-se horizontalmente, de trás para frente, e da direita para a esquerda. Era oferecido também naquele dia, um cordeiro sem defeito, de um ano de idade, em holocausto ao Deus (Lev 23.12). Ainda fazia-se a oferta de manjares (isto é, oferta de cereais), como oferta queimada em cheiro suave a Deus, de cereais umedecidos com azeite, e uma oferta de vinho (Lev 23.13), vinho não-embriagante. Feito isto, Yahweh recebia a oferta das Primícias das mãos do sacerdote ofertante, daí em diante poderiam gozar dos cereais daquela cega, com a certeza de que ela já estava abençoada por Yahweh, o Deus de Israel.

Se orarmos

Se Orarmos II Cronicas 7:14
Harolda Lindsell, autor e professsor ,disse certa vez : "Porque esperaríamos que Deus fizesse sem oração aquilo que ele prometeu fazer se orássemos ? A Bíblia contém muitos chamados à oração, incluindo as palavras de Deus a Salomão em II Cronicas 7:14 " Se o meu povo se humilhar e orar depois de pecar,Deus o ouviria, perdoaria e restauraria". Sua mensagem para nós é clara,"Clama a mim e eu responderei e lhe anunciarei coisas grandes e ocultas que que não sabes" ( Jr 33:3).
Chegamos á Deus nosso Pai,cientes que ele quer fazer coisas boas para seus filhos.È fato que Deus não faz tudo o que pedimos.Ele nos ama demais e é sábio demais para fazer isso.Se aquilo que pedimos não for para o nosso bem, então ele fará algo melhor.
Casais que aprendem a orar juntos estão simplesmente respondendo ao convite de Deus.Ele quer estar envolvido em seu casamento.Orar juntos é uma maneira de reconhecer que vocês querem a presença e o poder de Deus.Por meio da oração,vocês dois podem mudar atitudes e seu comportamento.Lembrem-se: Deus é amor, e ele quer ensinar vocês a amarem um ao outro.

domingo, 13 de abril de 2014

Fases da vida Salmo 18

1-Eu te amo, ó Senhor força minha.
2-O Senhor é a mina rocha , a minha cidadela,o meu libertador,o meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação,o meu baluarte.
3-Invoco o Senhor,digno de ser louvado, e serei salvo dos meus inimigos.
4-Laços da morte me cercaram,torrentes de impiedade me impuseram terror.
5-Cadeias infernais me cingiram,e tramas de morte me surpreenderam.
6-Na minha angústia invoquei o Senhor,gritei por socorro ao meu Deus.Ele do seu templo ouviu a minha voz,e o meu clamor lhe penetrou os ouvidos.

Comentário: Eu já passei por isso, por uma situação onde o inimigo armou laços de morte pra mim,estive tão depressiva que tentei me matar por várias vezes.
Achei que minha vida não valia nada, que agora meus filhos já estavam criados, casados, meu esposo bem sucedido tanto ministerialmente como financeiramente, então pensei, eles não precisam de mim,pensei ninguém mais precisa de mim.
Então me senti alguém inútil, sem valor, semserventia,não sabia que haviam pessoas que precisariam de mim ainda,que mesmo que eu estivesse em uma situação de descanso dos afazeres, que antes erão tantos e corridos,mas que Deus havia me dado um período de descanso, para que até fisicamente eu pudesse me recuperar,eu não entendi assim,achei que as pessoas não precisavam mais de mim,então pensei bem agora que acabei de fazer tudo o que fui chamada para fazer agora posso ir embora daqui, dessa vida.
Há que triste pensamento, e agora só agora sei que não eram meus os pensamentos, eles haviam brotado em minha mente, sem eu perceber , sem me dar conta, eu olhava a minha volta e nada mais dava ânimo, nada mais havia motivo pra mim pra continuar vivendo,eu não tinha mais sonhos,pois tudo o que eu havia sonhado já havia sido concretizado.
Sim eu pedia Deus na minha adolescencia que queria um dia ter uma família, e filho os, e ter um carro, uma casa,uma escola para os meus filhos e pensava em sentar-me a mesa para almoçar com todos eles juntos, e me via no sonho todos compartilhando coisas, todos rindo, me via indo leva-los á escola, indo busca-los, beijando eles quando os deixava lá, e quando eu voltava para casa ficava fazendo bolo e coisas gostosas pra quando eles voltassem da escola eles sentassem á mesa para tomar café da tarde de novo nós ririamos, conversaríamos,e nessa hora meu esposo estaria em casa , pois também sonhava com um marido trabalhador ,que trabalhasse em uma empresa que lhe desse todos os benefícios de um bom funcionários, e que ele cumprisse horários, mas que no final da tarde estaria de volta e toda a família ficaria reunida juntos á mesa.
Sonhava que quando eu fosse buscar meus filhos na escola eles estivessem morrendo de saudades de mim, e me beijassem e me abraçassem, e dissesem coisas de como foi o dia, que eles fizeram provas mas que tinham ido bem nelas.
Enfim eu tive tudo isso,mas agora estou em outra fase da minha vida,eles cresceram casaram , continuam vindo em casa, comendo á mesa comigo,rindo,meu esposo continua vindo nos horários das refeições para ter o privilégio de ver todos a mesa.
Um dia ou outro eles viajam , e a casa fica vazia deles,mas não vazia de amor, ou vazia de pessoas, pois sinto a Presença de Deus nessa casa , sinto os anjos aqui,sinto o Espírito Santo aqui.
Agora estou pensando e sonhando com a vinda de netos,sim pois agora vem essa fase da vida , alguns amigos que já estão nessa fase dizeram que é melhor que a outra, não consigo imaginar, pois eu tinha sonhado somente até ali,mas agora começo a imaginar como será quando minhas filhas ficarem grávidas,como eu poderei ajuda-las durante a gestação delas, dando dicas de alimentação, de exercícios para fortalecimento muscular, de como eles poderam usar roupas que valorizarão suas barrigas lindas e cheias de vida.
Quero ir com elas comprar berços, carrinhos,roupinhas,etc.
Enfim eu não terminei de fazer aquilo para á qual eu fui chamada.
Só tenho á agrader á Deus por ter aumentado meus sonhos, e aquilos que alguns cantam "os teus sonhos ,são maiores dos que os meus, os seus caminhos bem mais altos dos que os meus,toma a minha vida tudo é teu",reflete toda verdade de hoje.
Beijos e abraços. 

A Recompensa da fidelidade à Deus

E sobre eles três presidentes, dos quais Daniel era um, aos quais estes príncipes dessem conta, para que o rei não sofresse dano. Daniel ...